PM apreende quase duas toneladas de maconha em sítio de Três Rios

O setor de inteligência do 38º BPM calcula em até R$ 3 milhões o prejuízo imediato para a quadrilha.

Um sítio às margens da BR-040, numa região rural da bucólica Três Rios, no Centro-Sul Fluminense. Enterradas sob o solo, muito bem escondidas em dezenas de tonéis, quase duas toneladas de maconha, na maior apreensão de droga já feita na região. O trabalho do 38º BPM (Três Rios) no terreno, que fica no bairro de Vila Isabel e foi localizado a partir de denúncias anônimas, teve início na última quinta-feira e continuou até esta segunda, com o auxílio de retroescavadeiras antes, o Batalhão de Ações com Cães (BAC) também chegou a auxiliar nas buscas, que contaram ainda com a boa e velha combinação entre braços e enxada.

O setor de inteligência do 38º BPM calcula em até R$ 3 milhões o prejuízo imediato para a quadrilha que guardava o entorpecente no local. O terreno, muito acidentado, mede aproximadamente 35 mil metros quadrados, mas a droga estava somente numa parte menor do espaço. Tanto o batalhão quanto a 108ª DP (Três Rios), para onde todo o material apreendido foi levado, acreditam que o sítio funcionava como um entreposto para a distribuição de drogas em diversos municípios do interior do estado, além da própria capital e da cidade mineira de Juiz de Fora, situada a aproximadamente 70 quilômetros de Três Rios.

— A maior parte da droga comercializada no Brasil vem de países vizinhos, em especial o Paraguai. Pela rota, imaginamos que antes tenha passado por São Paulo, com destino a Juiz de Fora, a capital e outros pontos do Centro-Sul Fluminense. A localização de Três Rios, em um entroncamento rodoferroviário, com três estradas importantes passando por aqui (BR-040, BR-116 e BR-393), favorece esse papel — afirmou o major Rodrigo Oliveira, subcomandante do 38º BPM.

Até o momento, a 108ª DP contabilizou, ainda de maneira parcial, a quantidade de maconha apreendida em 1,6 tonelada, separadas em mais de dois mil tabletes. Por enquanto, ninguém foi preso, mas o arrendatário do terreno e o proprietário são aguardados na delegacia para prestar esclarecimentos. Um grupo de moradores humildes que vinha vivendo no local, aparentemente como uma espécie de caseiros, também foi conduzido à 108ª DP, mas todos alegaram não saber sobre as drogas e acabaram liberados.

Nos últimos meses, segundo investigações da 108ª DP, traficantes de duas facções oriundas da capital vêm tentando se firmar em Três Rios. Recentemente, o 38º BPM precisou intervir, inclusive com a prisão de alguns criminosos, para impedir que um conflito numa comunidade específica se alastrasse por outros pontos da cidade. Apesar disso, a polícia acredita que os bandidos locais não têm poderio suficiente para assumir a distribuição e venda de uma quantidade tão grande de entorpecentes.

— Isso também reforça o indicativo de que se trata de um entreposto para quadrilhas de outras regiões. Parte da droga até poderia alimentar o tráfico local, mas essa quantidade demoraria muito tempo para ser inteiramente repassada. Não há demanda suficiente — explicou o major Oliveira.

Já a Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), especializada que investiga o tráfico em todo o estado, desconhece a existência de grandes entrepostos do tráfico na região. Para o delegado Felipe Curi, titular da unidade, uma possibilidade é que o terreno configurasse apenas “um local de guarda”.

Fonte: Jornal Extra

 

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