Partido do atual premiê, António Costa, governará com 117 deputados.

O PS (Partido Socialista), legenda do atual primeiro-ministro português, António Costa, ganhou as eleições parlamentares de Portugal de domingo (30/1) com 41,68% dos votos. Governará com maioria absoluta de 117 cadeiras no Parlamento. Em 2019, tinha 108 –e precisou do apoio de outros partidos de esquerda para formar o governo.
O principal adversário, o centro-direitista PSD (Partido Social Democrata) conquistou 71 cadeiras com 27,8% dos votos. Em ascensão, o partido de direita Chega ficou com 12 deputados e é a 3ª maior força política do país. Nas últimas eleições, ocupava só uma vaga na Assembleia da República, o Parlamento local.
António Costa passou a campanha falando em maiorias. Logo depois da reprovação do Orçamento, pediu aos portugueses que dessem ao PS uma “maioria reforçada”. Mais tarde, falou em “maioria expressiva”. Em algumas ocasiões, usou uma expressão que os socialistas evitaram durante as eleições de 2019: a “maioria absoluta”.

Conforme as pesquisas foram mostrando que a vantagem em relação ao PSD estava diminuindo, o atual premiê mudou o discurso. Passou a falar em diálogo com a esquerda –algo que até então não estava na agenda eleitoral do PS.
Costa disse estar disponível para conversar “com todos, menos com o Chega”, partido da direita radical. PS e PSD chegaram ao fim da campanha tecnicamente empatados. Costa tem pela frente o desafio de aplacar a crise política instalada com a reprovação do Orçamento de 2022.
O partido pretende apresentar o mesmo projeto, mas admite se reunir com as demais legendas para discutir o documento.

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