Alecssandra deixa uma filha de quatro anos.
A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o assassinato da diarista Alecssandra Souza de Andrade, de 25 anos. O corpo da jovem foi encontrado com sinais de tortura e estupro, sexta-feira, perto da linha férrea, na Rua Irene de Castro Souza, nas imediações da comunidade Brisamar, em Itaguaí.
Moradora de um bairro próximo, ela saía de casa, às 4h da manhã, e caminhava quinze minutos até o ponto de ônibus. Segundo moradores, o estupro foi praticado por mais de um criminoso.
— Ela foi jogada por cima de um muro. Um homem só não poderia ter feito isso. Estava amarrada com a própria calça. Não foi roubo porque os pertences, bolsa, celular e dinheiro, estava tudo no local. Ela estava nua e com marcas de violência. Ela fazia faxina no Rio, no bairro do Riachuelo toda sexta-feira. Por isso, saía tão cedo de casa — conta uma amiga da família.
Alecssandra deixa uma filha de quatro anos. De acordo com a polícia, imagens de câmeras localizadas próximo ao local do crime podem ajudar nas investigações. Os policiais também aguardam o laudo da necropsia para concluir as investigações.