Aos 91 anos, o empresário faleceu na manhã desta quarta-feira, 27, no Rio de Janeiro.

O empresário Jacob Barata, estava internado no no Hospital Copa Star da rede hospitalar, que é integrante da Rede D’Or São Luiz, que confirmou o óbito. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Jacob Barata, que foi proprietário de companhias de ônibus do Grupo Guanabara, liderou um dos maiores conglomerados de transporte de passageiros do Brasil, com mais de 20 empresas atuando no transporte urbano, intermunicipal e interestadual em pelo menos oito estados. Na cidade do Rio de Janeiro, a família Barata controla 11 empresas, dentre elas, Alpha, Ideal, Transurb, Nolrmandy, Saens Peña, Verdun e Vila Real. Ele ficou conhecido como ‘rei do ônibus’.
Natural de Belém, Jacob Barata passou grande parte de sua infância na capital do Pará. Aos 18 anos, iniciou sua carreira no Rio de Janeiro no ramo de transportes.

Em 2018, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de uma ação penal do empresário Jacob Barata Filho. No caso em questão, Barata Filho respondeu por tentar embarcar para Portugal, quando foi preso em flagrante, com R$ 50 mil em moedas estrangeiras.
Alvo da Lava Jato no Rio, Jacob Barata Filho foi apontado como pagador de R$ 270 milhões em propinas ao grupo do ex-governador Sérgio Cabral.
Em novembro de 1994, a família Barata viveu o drama do sequestro de Daniel, o filho mais novo do empresário, à época com 37 anos.
Daniel foi levado de dentro do seu escritório, na Viação Normandy, em Bonsucesso, por oito homens armados. Acabou morto pelos sequestradores e seu corpo foi encontrado em janeiro de 1995 no quintal de uma casa abandonada no Bairro Boaçu, em São Gonçalo. Ele deixou a esposa grávida de oito meses e um filho de dois anos.
Jacob era viúvo e deixa três filhos e nove netos.

Antonio Alexandre
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