Médica é morta a tiros na Linha Vermelha com tiro na cabeça

Vítima teria sofrido tentativa de assalto na noite deste sábado.Médica

A médica Gisele Palhares Gouvêa, de 35 anos, foi baleada e morreu, por volta das 19h deste sábado, na Linha Vermelha. Ela estava sozinha em seu carro, um Land Rover, e teria sido vítima de uma tentativa de assalto, na altura da Pavuna.

A vítima foi atingida por ao menos um tiro na cabeça e chegou a ser levada para o hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, mas não resistiu.

Nas redes sociais, amigos da médica lamentam a tragédia. Ela era diretora da Clinica da Família de Vila de cava, em Nova Iguaçu. Um amigo de Gisele, que pediu para não ser identificado, disse no hospital na madrugada deste domingo que a família está em choque. Ela era casada com o cirurgião plástico Renato Palhares. Segundo o amigo, ela saiu do plantão, na clínica da família e ia para casa, na Barra da Tijuca.

— Ela era uma excelente diretora e uma pessoa maravilhosa. Todos os colegas gostavam dela. Infelizmente, é mais uma vítima da violência no nosso estado — disse o amigo.

O crime foi registrado inicialmente na 39ª DP (Pavuna), mas será transferido para a DH. O carro onde a médica viajava, um Land Rover, já foi periciado.

Carro 3
O corpo de Gisele continua no Hospital e ainda não foi liberado para o IML.

Vítima 2

Três horas antes de ser baleada, a médica havia postado em sua página no Facebook uma foto da inauguração da unidade de reabilitação do Centro de Acolhimento ao Deficiente (CAD), que funcionará no Centro de Ações Integradas Castorina Faria Lima (Caiesp), no bairro Monte Líbano, em Nova Iguaçu.

‘Peço que isso não fique impune’, diz viúvo de médica morta no Rio

MaridoEla conversou com marido sobre planos de comprar um carro blindado.

O marido da médica assassinada durante uma tentativa de assalto na Linha Vermelha, Renato Palhares, cobrou do Estado uma ação efetiva contra a violência.

“Peço às autoridades, ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, que isso não fique impune. Não é possível que tenhamos de andar com carros blindados no Rio de Janeiro”, disse Renato, que também é médico. O casal estava junto há 14 anos.

Gisele fazia quase que diariamente o trajeto de Nova Iguaçu para a Barra da Tijuca, onde o casal mora.

Renato contou que tudo corria bem neste sábado. “Ela estava toda feliz”, afirmou. O casal saiu junto pela manhã e Gisele foi para a Baixada participar de três ações sociais. Esteve na casa de paciente e, segundo o marido, chegou a fazer sopa e bolo para um deles.

A última mensagem que trocaram foi por volta de 15h30, mas Renato não estranhou porque sabia que o sinal de telefone onde Gisele estava não funcionava bem.

Às 19h, a irmã de Gisele ligou para Renato e disse que um PM havia ligado para ela falando que a esposa sofreu um acidente na Dutra.

“Comecei a entrar em contato com amigos médicos e soube que no Hospital de Saracuruna havia um óbito por traumatismo cranioencefálico. Quando eu cheguei lá, a vi daquele jeito. Com um tiro na cabeça”, contou o médico

Sobre a violência em vias expressas do Rio, o médico disse que tanto a Linha Vermelha como a Amarela são verdadeiras “faixas de Gaza”, e pediu uma ação mais efetiva da política de segurança para esses locais.

O casal não tinha filhos. O velório de Gisele irá ocorrer ainda neste domingo (26) e o enterro será nesta segunda-feira (27), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.

001Fonte: Jornal O Globo

 

 

 

 

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