Médica de professora que morreu após lipo chega à delegacia escoltada por pacientes

Geysa Leal tem três processos cíveis por erro médico.

A médica Geysa Leal Corrêa, responsável por fazer a lipoescultura na professora Adriana Ferreira, de 41 anos, que morreu na segunda-feira, chegou à 77ª DP (Icaraí) cercada por manifestantes que a defendiam. O grupo intitulado “Divas da Dra. Geysa”, com cerca de 15 pacientes e amigas da médica, se reuniu em frente à delegacia para apoiá-la. Demonstrando muita agressividade, algumas chegaram a agredir jornalistas.

PUBLICIDADE

 

Empolgadas, elas gritavam o nome da médica e tiravam muitas fotos. Questionada por uma jornalista da “TV Globo”, que teve o braço arranhado, uma delas respondeu: “Nós também estamos trabalhando”.

Antes da médica chegar, uma das manifestantes, que não quis se identificar, disse que já tinha feito alguns procedimentos com Geysa:

Estou ótima com o meu corpão. E nunca aconteceu nada comigo. Está tudo aqui para provar como a doutora Geysa é uma profissional maravilhosa  afirmou a mulher.

O consultório que funciona em um prédio comercial na Rua Otávio Carneiro, em Icaraí, Niterói, não abre desde o início da semana. Na tarde desta quarta-feira, a Polícia Civil interditou o local. Funcionários do edifício contam que a médica não apareceu mais na clínica.

ENTENDA O CASO

Adriana morreu na última segunda-feira. De acordo com um parente, que pediu para não ser identificado, a professora fez uma lipoaspiração nas laterais do abdômen e um implante de gordura nos glúteos, e se recuperava bem do procedimento. No entanto, durante a madrugada da última segunda-feira ela passou mal em casa e morreu antes de ser levada ao hospital.

No Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) o registro de Geysa consta como em dia. No perfil de uma rede social, a médica oferece serviços de plástica e costuma postar imagens de pacientes antes e depois de procedimentos estéticos como o realizado por Adriana.

OUTROS PROCESSOS

Geysa Leal tem três processos cíveis por erro médico. Em todos os casos as partes autoras pediram indenização por dano moral. Num deles, a paciente alega que se submeteu ao procedimento de bioplastia de glúteos para aumento de suas medidas na região, mas afirma que não obteve o resultado pretendido, e que não teria ocorrido qualquer mudança estética após o procedimento.

Em sua defesa, segundo consta no processo, a médica Geysa Leal Corrêa alegou que o procedimento foi adequado e gerou o efeito esperado, sendo que para que fosse atingido o resultado buscado pela autora, haveria a necessidade de outras aplicações e até mesmo outros procedimentos estéticos, o que não foi possível por conta da condição financeira da autora. A Justiça pediu parecer pericial. Todos os processos – de 2010, 2013 e 2014 – ainda estão em andamento.

Fonte: Jornal Extra

Além disso, verifique

MÉDICA DA MARINHA É BALEADA DENTRO DO HOSPITAL MARCÍLIO DIAS

Capitã de Mar e Guerra, Gisele Mendes, foi atingida na cabeça; estado de saúde é …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *