Embarcação deve chegar ao estado no próximo sábado .

A Marinha do Brasil enviou, o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, o maior navio de guerra da América Latina, para ajudar as vítimas das enchentes e chuvas no Rio Grande do Sul. O NAM “Atlântico” está transportando duas estações móveis para tratamento de água, capazes de produzir um total de 20 mil litros de água potável por hora, a fim de suprir parte da demanda das cidades que sofrem com a escassez desde o rompimento das barragens.
O navio conta ainda com embarcações, equipamentos, combustível, mantimentos e diversos profissionais da área de saúde. A grande embarcação também possui uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O navio saiu da Base Naval do Rio de Janeiro, na Ilha de Mocanguê Pequeno, em Niterói, nesta quarta, com previsão de chegada ao Rio Grande do Sul no sábado (11). Ao todo, o NAM “Atlântico” levará oito embarcações de médio e pequeno porte, que, somadas às oito lanchas em uso no estado do Rio Grande do Sul desde o dia 30 de abril, vão ampliar o contingente de meios aquáticos disponibilizados pela Marinha do Brasil (MB). A Marinha Brasileira enviou também 40 viaturas e 200 militares Fuzileiros Navais para atuar na desobstrução das vias de acesso, além de equipes de apoio à saúde, formadas por médicos e enfermeiros.
Além da Capitânia da Esquadra, a Marinha mobilizou também, na terça-feira (07), três aeronaves, o Navio de Apoio Oceânico “Mearim” e o Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas”, que seguem para o Rio Grande do Sul. “O trabalho das equipes de resgate aéreo da Marinha, que salvaram mais de 150 pessoas desde o início da operação, receberá, com a chegada dos navios, reforço de mais oito aeronaves, além das quatro que permanecem de prontidão no estado. Serão doze helicópteros no total no esforço contínuo de resgate aos moradores ilhados em áreas de difícil acesso”, disse a Marinha.
Também nesta terça, a Marinha do Brasil enviou um hospital de campanha para o Rio Grande do Sul, a fim de atender as vítimas das chuvas que atingiram o estado. A unidade tem capacidade para até 40 leitos. A previsão, de acordo com o Comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil, Capitão de Mar e Guerra (Fuzilerio Naval) Dirlei Donizete, é de que os atendimentos comecem imediatamente.

Rede TV Mais A Notícia da sua cidade!
