LULA É DIAGNOSTICADO COM PNEUMONIA LEVE E ADIA VIAGEM À CHINA

Presidente da República passou por exames no Hospital Sírio Libanês.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu inicialmente adiar em um dia sua viagem à China após ser diagnosticado com uma leve pneumonia. Segundo a própria equipe do mandatário, Lula passou por exames médicos na noite de quinta-feira. O embarque do presidente estava previsto para a manhã deste sábado, mas foi postergado para domingo.

Nessa quinta-feira, Lula antecipou o término da sua agenda no Rio de Janeiro, alegando cansaço e voz fraca. Ao chegar em Brasília à noite, decidiu ir ao hospital Sírio-Libanês na capital, onde foi examinado e recebeu o diagnóstico de pneumonia leve. O mandatário foi medicado e liberado para descansar no Palácio da Alvorada.

O roteiro da viagem de Lula na China envolve uma ampla agenda junto ao seu maior parceiro comercial. De discussões sobre mudanças climáticas à busca por mais investimentos, a visita do presidente reforça laços estratégicos em meio à escalada da tensão entre Pequim e Washington — onde o mandatário brasileiro se encontrou no último mês com o presidente dos EUA, Joe Biden.

Segundo o Planalto, ao menos 20 acordos bilaterais estão previstos para o encontro entre Lula e o presidente chinês, Xi Jinping, na próxima semana. Eles envolvem temas caros ao governo brasileiro, como proteção ao meio ambiente, incentivo ao turismo, acordos comerciais, fomento à ciência e à tecnologia e ações voltadas à reindustrialização — uma promessa de campanha do presidente.

Entenda os objetivos de Lula na China
 
Um dos principais focos da viagem de Lula é atrair investimentos para o Brasil. Para isso, além de uma delegação recorde empresários brasileiros, o governo quer tirar do papel um fundo de R$ 20 bilhões do Banco de Desenvolvimento da China destinado ao país;

  • Na pauta ambiental, o governo brasileiro busca a assinatura de uma declaração conjunta para o clima que poderá facilitar as articulações em fóruns internacionais e até a criação de um fundo binacional de combate às mudanças climáticas;
  • Os países também discutirão o desenvolvimento do satélite sino-brasileiro CBERS-6, capaz de monitorar áreas de desmatamento mesmo em tempos nublados;
  • Lula, que já cobrou um papel mais ativo de Xi na mediação da guerra na Ucrânia, pretende falar sobre o seu plano de formar um “grupo pela paz” para ajudar na interlocução de um cessar-fogo entre Kiev e Moscou;
  • Para fomentar o turismo, o governo discutirá a inclusão do Brasil em uma lista de destinos recomendados para viagens do governo chinês.

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