Presidente da Casa vai se reunir com bancadas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou aos líderes da Casa que vai seguir o acordo fechado com os partidos no início do ano passado, quando foi formado um blocão das legendas para uma divisão negociada dos comandos das comissões.
Com isso, a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve ficar com o PL, principal partido de oposição ao governo, como acertado em 2023. A CCJ é a principal comissão, porque é responsável por analisar a constitucionalidade das propostas que tramitam na Câmara.
Lira vai se reunir entre esta quarta e quinta-feira com as bancadas partidárias para coletar os pedidos de presidências de comissão, a definição sairá até a semana que vem.
Existia uma dúvida dos líderes a respeito de como Lira daria a prioridade de escolha às legendas. Isso porque, até 2022, os comandos das comissões eram escolhidos prioritariamente pelos partidos com maior número de deputados.
Mas em 2023, com a eleição de Lira, todas as legendas, com exceção do PSOL e do Novo, se reuniram em um bloco único. Dentro desse grupo maior, as legendas podem fazer pedidos para as comissões desejadas, ao fim, o presidente Lira define, em acordo, quais comissões serão direcionadas para cada partido.
Eu tenho certeza de que a CCJ será do PL. Todos querem, mas eu confio na palavra do presidente Lira e no respeito dos meus pares ao cumprimento regimental. Acho que não há qualquer discussão em relação a este acordo pacificado com Lira — disse o líder do PL, Altineu Cortes (RJ).
PT deve assumir o Orçamento
De saída do comando da CCJ, o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assumir a relatoria do Orçamento, considerada uma prioridade. No horizonte dos petistas, também estão as pedidas pelas comissões de Saúde e Educação.
As comissões hoje também têm mais de R$ 11 bilhões em emendas para distribuir.

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