Entre as metas apresentadas está a mudança na relação com os consórcios que operam ônibus e BRT.
Prefeitura do Rio espera conseguir negociar uma redução na tarifa do pedágio da Linha Amarela. Para a secretária municipal de Transportes, Maína Celidônio, o valor praticado antes da suspensão da cobrança (R$ 7,50) é muito alto. Ela acredita que o acordo judicial para ajuste do preço estará concluído antes dos 100 dias da gestão de Eduardo Paes. Nesta terça-feira, foi publicada no Diário Oficial do Rio uma resolução da Secretaria de Governo e Integridade Pública que anuncia a criação de um grupo de trabalho para estudar a encampação da concessão da Linha Amarela.
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Segundo a secretária, a prefeitura também estuda mudar a relação com os consórcios que operam as linhas de ônibus convencionais e do BRT do Rio e não descarta, num processo de reorganização para que o sistema funcione de forma adequada e com controle do município sobre as receitas, que haja subsídios para a população ter um serviço de melhor qualidade. A hipótese de complementar a tarifa descartada desde a licitação do serviço em 2010 é levantada por ela.
O incentivo das empresas hoje é maximizar os lucros, diminuindo custos, num incentivo perverso, ainda mais com a pandemia, que reduziu o número de passageiros. Então, diminui o custo cortando a frota, tendo mais passageiros por ônibus pelo modelo atual. O que tem que fazer é mudar o modelo de remuneração diz a secretária.
Em sua proposta de reorganizar o sistema de transporte coletivo na cidade, há uma longa lista, que inclui revisão de parte do traçado do BRT Transbrasil (em obras desde 2014), discussões sobre a integração tarifária entre os diferentes modais e a revisão do programa de racionalização, implantado na gestão anterior do prefeito Eduardo Paes e que encurtou e eliminou linhas de ônibus. A secretária também pretende rever todos os trajetos das linhas de vans legalizadas, que complementam o serviço dos ônibus. Algumas soluções serão apontadas dentro do Plano de 100 dias do governo. Confira os principais pontos da entrevista.
A prefeitura acredita que é importante cumprir contratos. A gente crê que o pedágio poderia voltar, mas o valor atual está muito elevado (R$ 7,50 antes da suspensão). Vamos negociar com a empresa para tentar um acordo judicial com uma tarifa menor. Hoje temos uma coleção de estudos feitos pelos diversos órgãos com cálculos diferentes. Estamos analisando esses estudos e vamos conversar com a concessionária para termos um preço justo. Essa é uma das questões que fazem parte dos planos de 100 dias.Vamos resolver isso até antes.
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O transporte por ônibus comuns e BRTs tem problemas, como linhas que desapareceram e falta de coletivos, entre outros. Qual prazo para reorganizar o sistema?
A gente está criando sistemas de monitoramento para realmente ter uma visão precisa da operação dessas linhas. Começamos a monitorar pelo GPS dos carros quais linhas estão de fato rodando e se a frota é a determinada. Ainda não temos isso em tempo real. Nesse momento, estamos estudando os dados acumulados de 4 a 14 de janeiro. Estamos montando esse sistema nos ônibus comuns e nos BRTs. E também estamos criando no BRT um questionário para avaliar junto aos usuários, mensalmente, as demandas deles no entorno das estações.
A prefeitura acredita que é importante cumprir contratos. A gente crê que o pedágio poderia voltar, mas o valor atual está muito elevado (R$ 7,50 antes da suspensão). Vamos negociar com a empresa para tentar um acordo judicial com uma tarifa menor. Hoje temos uma coleção de estudos feitos pelos diversos órgãos com cálculos diferentes. Estamos analisando esses estudos e vamos conversar com a concessionária para termos um preço justo. Essa é uma das questões que fazem parte dos planos de 100 dias.Vamos resolver isso até antes.
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O transporte por ônibus comuns e BRTs tem problemas, como linhas que desapareceram e falta de coletivos, entre outros. Qual prazo para reorganizar o sistema?
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Fonte: Jornal O Globo
Fonte: Jornal O Globo