Justiça determina que atendimento seja normalizado o mais rápido possível no Hospital Adão Pereira Nunes

Decisão prevê multa de R$ 10 mil por dia para o governador e secretário de Saúde caso seja descumprida.

Uma decisão da Justiça determina que o Estado adote medidas emergenciais para normalizar o atendimento no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Caso a medida seja descumprida, foi definida multa de R$ 10 mil por dia para o governador e o secretário Estadual de Saúde.

Entre as medidas determinadas pela Justiça estão a regularização de estoques de medicamentos e insumos e o reparo do aparelho de ressonância magnética, que está quebrado. A decisão também ordena a alocação de um quantitativo suficiente de médicos e enfermeiros para o atendimento da população.

Às 5h30 desta sexta-feira (17), a emergência destinada aos pacientes com sintomas de Covid-19 estava funcionando normalmente, mas a destinada aos outros pacientes tinha o atendimento restrito.

Um homem que chegou com dores foi encaminhado ao Hospital Moacyr do Carmo.

“Eu estou sentindo muita dor, acordei de madrugada, estou há uma semana com esta dor. Sem respiração, mal estar, dor de cabeça, febre. E me falaram que eles não estão atendendo e que já estão com o hospital lotado”, disse o paciente.

Cerca de dois mil funcionários afirmam que estão sem salários há quase dois meses. Os trabalhadores foram comunicados da mudança na gestão do hospital em uma reunião no auditório.

“Até agora ninguém falou sobre o repasse de salários. Continuamos sem datas e informações. Ninguém sabe de nada”, afirmava um bilhete deixado por um funcionário do hospital.

A Secretaria Estadual de Saúde afirma que ainda não foi notificada da decisão judicial e considera que as condições de atendimento vão melhorar imediatamente com a transferência para o poder municipal.

A Prefeitura de Duque de Caxias afirmou que vem dedicando todos os esforços para que os atendimentos sejam retomados o mais rápido possível. E que os salários atrasados dos trabalhadores da unidade devem ser resolvidos com a Secretaria Estadual de Saúde e a Organização Social Iabas, que cuidava da gestão.

O Iabas cobra o pagamento por parte do Estado do Rio de Janeiro de uma dívida de R$ 38 milhões afirma e que não foi comunicado oficialmente da decisão de transferir o hospital à prefeitura.

Na quinta-feira (16), a Prefeitura de Duque de Caxias assumiu a administração da unidade. A fachada e o jardim do Hospital Adão Pereira Nunes passaram por cuidados, mas os problemas do lado de dentro permanecem.

Fonte: Portal G1

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