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Operação Cerro na cola de envolvidos com supostas fraudes em Teresópolis e várias cidades

Subsecretário de Meio Ambiente de Teresópolis está entre os presos.

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A operação que deflagrou fraudes na contratação de empresas e OSs já tinha cumprido quatro mandados de prisão temporários até o fim da manhã desta quarta-feira (24): Paulo Sérgio Nunes Lomenha, empresário e lobista de empresas em Teresópolis e suspeito de ser um dos participantes do esquema; Leandro Coutinho da Graça, subsecretário de Meio Ambiente de Teresópolis; Mario Luis Sobral Ferreira, funcionário, além de Carlos Alexandre Chaves de Paula Torres, também funcionário das empresas. Eduardo Niebus dos Santos, recentemente exonerado do cargo de secretário de saúde de Teresópolis, segue foragido. A operação segue em curso nesta tarde.

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O grupo atuava em Sapucaia, São José do Vale do Rio Preto, Teresópolis, Três Rios, Mangaratiba e no Rio de Janeiro. Os três primeiros municípios tem secretários e funcionários da administração municipal entre os mandados de prisão pedidos.

Entre os crimes investigados estão associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e fraude no caráter competitivo das licitações. Ao todo, a operação tinha como meta cumprir 12 mandados de condução coercitiva e 46 mandados de busca e apreensão e efetuou também o sequestro de veículos e de imóveis e o o bloqueio dos saldos das contas bancárias de investigados e de cotas das sociedades empresariais.

“Temos ex-secretários de saúde e meio ambiente de alguns municípios, empresários e funcionários que participavam deste esquema criminoso”, diz o delegado Flávio Porto. Nove pessoas com mandado de prisão expedido participavam do esquema, que envolvia três organizações sociais: Inasi, Instituto Ser Brasil e Instituto Brasileiro de Apoio à Saúde (Ibas).

“Uma das diligências de hoje foi para apurar o montante arrecadado. De 5 a 10% destes contratos eram usados em propina e 20% ficavam com a quadrilha”, explicou Flávio Porto. Segundo ele, os investigados levavam vidas de alto luxo, com patrimônio estimado em um total de R$ 40 milhões.

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João Luiz Ferreira de Azevedo Filho, promotor do Gaeco, explicou que a Organização Social Inasi já tinha ações em outros estados. “Existem indícios de que eles já tinham prestado serviços no Rio Grande do Norte e São Paulo”, lembra ele. As empresas trabalhavam tanto com contratos de pessoal quanto na compra de medicamentos.

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Outras organizações sociais foram criadas por este grupo, para driblar as limitações impostas ao Inasi. “Um instituto chamado Tasprof passou a se chamar Ser Brasil. Trocaram a denominação da OS e tentaram qualificá-la em outras prefeituras”, explicou o delegado. Quatro empresas que trabalhavam em parceria com essas OSs também estão sendo investigadas, garantiu.

Morte de jornalista
A morte do jornalista Pedro Palma em Miguel Pereira, no interior do Rio, em 2014 suscitou o início das investigações sobre as fraudes nas licitações. Pedro trabalhava em uma reportagem, que estaria prestes a revelar fraudes em licitações ocorridas no Poder Executivo Municipal. O caso ainda está sendo investigado.

“Daquela investigação da morte dele, havia pessoas que vinham sendo investigadas. A partir dali, começamos a procurar os casos de fraude para chegar a estas pessoas”, contou.

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Fonte: G1

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