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Homem é detido suspeito de assédio em vagão do metrô, no Rio

O pessoal do metrô se revoltou e começou a agredir ele — relatou E. após registrar queixa na Deam.

Um homem foi detido, na manhã desta segunda-feira, dentro de um vagão da Linha 1 metrô do Rio. Ele é suspeito de assédio sexual. O caso ocorreu entre as estações Central do Brasil e Presidente Vargas, no Centro da cidade. O homem foi encaminhado por policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), também no Centro.

A vítima, E., de 23 anos, pegou o metrô para ir para o trabalho, no Centro, na estação Maria da Graça, por volta das 8h15m. Moradora do Jacarezinho, na Zona Norte, ela contou que o metrô estava muito cheio e logo começou a sentir um incômodo na altura dos quadris.

— Não podia acusar o rapaz porque, do ângulo que eu tinha, só enxergava a mochila dele, que ele estava usando para tapar a minha visão. Como estava incomodada com a situação, consegui me afastar um pouco. Foi quando uma testemunha conseguiu ver que ele estava com o botão e o zíper da calça abertos e as partes íntimas para fora, me puxou para um lado, afastou o agressor e gritou. O pessoal do metrô se revoltou e começou a agredir ele — relatou E. após registrar queixa na Deam.

Ela e a testemunha, o técnico de radiologia Tiago, que preferiu não revelar o sobrenome, desceram na Central para acionar a polícia. O agressor, o promotor de vendas Marcelo Duarte da Silva, de 37 anos, foi então detido pelos PMs e conduzido para prestar depoimento na delegacia, onde está preso.

— Ando de metrô há cinco anos e nunca tinha passado por isso. Quando vi o agressor com a calça abaixada, tive uma sensação grande de constrangimento. Por mais que eu esteja de roupa, me senti violentada e agredida. Sinto nojo desse homem, ele não tinha direito de fazer isso comigo, nem com nenhuma mulher — afirmou a vítima, acrescentando: — Vim aqui porque essa é uma situação muito recorrente e ninguém faz nada contra. Quero levar isso para frente para que eles e outros agressores não fiquem impunes. Assédio sexual é um crime, e eles têm que responder por isso.

Fonte: Jornal Extra

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