Em Fla-Flu manchado pelas brigas, rubro-negros vencem e vão à final da Taça Rio

Rubro Negro espera vencedor de Vasco X Bangu

Toda a campanha por paz promovida pelos clubes para o Fla-Flu – com direito a entrada em campo da menina Láis e de seu avô Vanderlei, além do torcedor tricolor agredido no último clássico – foi manchada. Os jogadores, protagonistas do espetáculo, não deram o exemplo. Num duelo marcado pelo excesso de confusões, os rubro-negros venceram por 2 a 1 e se garantiram na decisão da Taça Rio, domingo. Mas o futebol saiu derrotado. Abel Braga, técnico rubro-negro, passou mal ao fim da partida e foi encaminhado a um hospital da região para exames.

Sobre o treinador, encaminhado ao Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, o médico Gustavo Caldeira, do Flamengo, disse:

– Sentiu um incômodo na região torácica no segundo tempo. Sentiu bem, pediu auxílio nosso e veio aqui para dentro. Medimos a pressão arterial, frequência e ritmo cardíaco, monitoramos e achamos por bem, por protocolo nosso, levar para o hospital para exames mais específicos. Ele pediu para que passasse um comunicado para a torcida, de que ele está bem.

O Flamengo agora aguarda o vencedor de Vasco e Bangu, que se enfrentam nesta quinta. Já o Fluminense torce para que os cruz-maltinos não sejam campeões da Taça Rio, o que decretaria sua eliminação do Estadual.

Todo a paz apregoada pelos clubes foi esquecida com menos de dois muntos de bola rolando. A decisão de Marcelo de Lima Henrique em consultar o árbitro de vídeo provocou a ira dos rubro-negros. Jogadores e o técnico Abel Braga tentaram fazer pressão para que o gol de Léo Santos fosse anulado. Após a arbitragem considerar que houve falta de Matheus Ferraz em Rodrigo Caio no lance foi a vez do preparador de goleiros do Fluminense André Carvalho fazer um papelão. Esbravejou e foi expulso.

A partir daí, a falta de educação imperou. Dos dois lados. Não faltaram discussões, empurra-empurra e até um cartão vermelho, dado a Bruno Henrique aos 49 por uma entrada criminosa em Gilberto. O que menos se viu no primeiro tempo foi futebol. Aos 29, num dos poucos momentos em que ele se fez presente, Renê aproveitou a bola ajeitada na medida para ele e soltou uma bomba que desviou na zaga tricolor e enganou Rodolfo: gol também revisto pelo VAR, mas validado.

O intervalo serviu para acalmar os ânimos, e o segundo tempo ganhou um mínimo de nível técnico. Mas o VAR continuou como o protagonista do clássico. Aos 11, Everaldo foi derrubado por Léo Duarte na área. Pênalti claro, mas que Marcelo de Lima Henrique só marcou após consultar o recurso. Yony González converteu e devolveu a vaga ao Fluminense.

O gol deixou o Flamengo desnorteado. Com um a menos, demoraram a reagir, o que só veio na reta final. Aos 33, uma bola na mão de Allan fez os rubro-negros pedirem o VAR. Mas, desta vez, a arbitragem não considerou necessário utilizá-lo. Dez minutos depois, outro lance parecido. Desta vez, o desvio é em Caio Henrique. Mas a tecnologia também não entra em cena.

O lance que decidiu o jogo não precisou do VAR. Aos 47, Léo Santos derrubou Lucas Silva na área. Nenhuma dúvida. Novo pênalti, desta vez para o Flamengo. Éverton Ribeiro converteu e sacramentou a vitória e a classificação rubro-negra. Uma reviravolta que fez o descontrole voltar ao campo. Ganso foi expulso, os jogadores discutiram em campo. E o futebol, que mal deu as caras no Maracanã, foi o grande derrotado.

Fonte: Extra

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