Draco faz operação para combater milícia que atua no transporte alternativo

Agentes buscam cumprir 21 mandados de busca e apreensão em 21 cooperativas de transporte complementar.

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Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE) realizam uma operação, na manhã desta quinta-feira, para cumprir 21 mandados de busca e apreensão em 21 cooperativas de transportes alternativos no Rio. A ação conta com o apoio da Coordenadoria Especial de Transporte Complementar da Prefeitura do Rio e tem como alvo uma quadrilha de milicianos que atua no serviço de transporte na Zona Oeste.

Na operação foram apreendidos 25 veículos, mais de R$ 55 mil em espécie, além de notas falsas, que serão submetidas à perícia. Além disso, uma central de distribuição de sinal de TV a cabo foi estourada.

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As ações aconteceram simultaneamente em bairros como Anchieta, Pavuna, Sepetiba e Ilha do Governador. Neste último local, a equipe apreendeu anotações de contabilidade irregular da atividade de fachada, realizada pela cooperativa de vans. Dois homens foram presos por porte ilegal de arma.

Segundo as investigações, a quadrilha iniciou suas atividades em Paciência e já expandiu sua atuação para vários bairros, o que ficou constatado na operação Alfa, que ocorreu em agosto deste ano. Na ocasião, foram presos cinco integrantes da milícia, além da apreensão de armas de fogo, munições, documentos, dinheiro e veículos roubados. A Draco aponta, por exemplo, que a cooperativa Coopertiba é uma empresa de fachada, que não possui licença para o transporte complementar.

As investigações apontam que o grupo de milicianos obtém grandes lucros com a exploração do transporte complementar, dinheiro usado para o financiamento da compra de armas, munições e corrupção de agentes públicos. O delegado da Draco, Luiz Augusto Braga, afirma que a Liga da Justiça, principal grupo miliciano do Rio, está por trás das cooperativas. “As cooperativas são distantes umas das outras, mas são a maior fonte de renda da milícia Liga da Justiça. A Draco sempre objetiva ir na gênese do problema pra desestruturar a fonte de renda deles”, afirma.

MGT
Fonte: O Dia

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