Acompanhado do líder do PMDB na Câmara Federal, parlamentar questionou os motivos da paralisação das obras.
Foto: Valter Casimiro Silveira diretor Geral do DENIT e o Deputado Zé Augusto Nalin
Na tarde desta terça-feira (03), os deputados federais Zé Augusto Nalin (PMDB/RJ) e Leonardo Picciani – líder do PMDB na Câmara dos deputados – cobraram o prosseguimento de obras paralisadas no estado do Rio de Janeiro.
Em audiência com o Diretor Geral do Departamento nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Valter Casimiro Silveira, o deputado Zé Augusto Nalin, questionou o motivo da paralisação das obras da BR 493, no trecho Magé (Santa Guilhermina) e Manilha.
O Diretor geral da DNIT afirma que os cortes de verba anunciados pelo governo são as causas de interrupção das obras no trecho. O deputado Zé Augusto Nalin, se colocou à disposição para intervir junto à bancada do PMDB. “Após consulta ao líder Leonardo Picciani, relatei que uma emenda no valor de R$40 milhões foi destinada como prioridade para que a obra fosse executada com obrigatoriedade”, destaca parlamentar.
Após a reunião, os parlamentares encaminharam para o conhecimento do DNIT a Emenda Impossitiva que assegura, para 2016, os recursos para a execução da obra.
Magé e o Arco Metropolitano
O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro segue o mesmo percurso formado pelas rodovias BR-493 e parte da BR-116, que liga as cidades de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí. Após diversos atrasos e 6 anos de obras, os 71 km entre Itaguaí e a BR-040 foram inaugurados em 01 de julho de 2014. O trecho entre a BR-040 (Washington Luís) e a BR-116 em Magé já era duplicado desde 1980. As obras de responsabilidade do Governo Federal (duplicação da BR 493/Sub trecho Magé-Manilha) foram iniciadas somente em agosto de 2014, com previsão de término para julho de 2017. No momento, esta obra de duplicação encontra-se praticamente abandonada pelo Governo Federal.
Não tem como entregar esse trecho para a CRT ou Autopista Fluminense para um deles fazer a duplicação em troca da prorrogação de prazo do contrato? Ou então privatizar o trecho novo do arco junto com esse trecho (Magé-Manilha)?