Ínicio / Destaque / Com retroescavadeiras, prefeitura retira cancelas da Linha Amarela e libera pedágio

Com retroescavadeiras, prefeitura retira cancelas da Linha Amarela e libera pedágio

Via expressa passa para as mãos da Secretaria Municipal de Transportes após fim do contrato de concessão.

Dois dias depois de anunciar o fim do contrato de concessão com a Lamsa, a prefeitura reassumiu o controle da Linha Amarela. Por volta das 19h deste domingo, a concessionária foi notificada da decisão e a cobrança do pedágio em ambos os sentidos da via expressa foi suspensa.

“A notificação garante o fim imediato da concessão”, a prefeitura informou, avisando que a via passa para as mãos da Secretaria Municipal de Transportes.

A ação para o controle da via contou com diversos agentes da prefeitura descaracterizaram as cabines de pedágio. A energia do local foi desligada para que os sensores e câmeras fossem inutilizados.

Em nota, a Lamsa considerou a medida da prefeitura como um “ato de abuso extremo de autoridade, sem precedentes na história e sem amparo jurídico”; veja na íntegra!

“Num ato de abuso extremo de autoridade, sem precedentes na história e sem amparo jurídico, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, determinou a destruição da praça de pedágio da concessionária Lamsa, no final da noite deste domingo. Um ato que colocou em risco a segurança dos colaboradores e usuários da via expressa. A concessionária, uma empresa do grupo Invepar, condena veementemente a decisão ilegal e abusiva do poder municipal, que só causará transtornos à sociedade carioca. A Lamsa tomará, junto à Justiça, todas as medidas cabíveis em defesa de seus direitos e de seus funcionários”.

PREJUÍZO DE R$ 1,6 BI

O fim da concessão da Lamsa foi anunciada pela prefeitura após a CPI da Linha Amarela da Câmara de Vereadores do Rio identificar um prejuízo de R$ 1,6 bilhão aos cofres do município. A prefeitura alega que a concessionária teve um retorno financeiro de 30% e não 10% como previsto na equação que trata do equilíbrio econômico-financeiro.

A arrecadação maior do que a esperada, que segundo a prefeitura é de R$ 300 milhões, se deu porque o fluxo de carros que passam pela avenida foi retirado da equação, ou seja, somente a mão de obra, energia, infraestrutura e a inflação do período passaram a ser contabilizadas. Para Crivella, a concessão foi o pior negócio realizado na história da Prefeitura do Rio.

Fonte: Jornal O Dia

Além disso, verifique

MORRE WASHINGTON OLIVETTO, PUBLICITÁRIO DO PRIMEIRO SUTIÃ

Um dos maiores nomes da área e criador de campanhas icônicas, publicitário faleceu na tarde ...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *