Celulares são apreendidos em celas de presídio de Magé e Rio durante operação

A informação é do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

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Uma grande operação do MP-RJ, está nesse momento, 22/10 em curso em todo estado.  Na operação 262 agentes da Polícia Militar, Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) , Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro (CSI/MPRJ), o alvo das incursões são principalmente nos presídios do Estado.

Durante a ação, que aconteceu em Cabo Frio e Araruama, sete pessoas foram presas suspeitas de associação para o tráfico e tráfico de drogas. De acordo com o Ministério Público, a operação buscava cumprir 21 mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão.

Segundo informações passadas pela assessoria de imprensa do Ministério Público, 21 suspeitos já foram presos no decorrer das investigações, que tiveram início em outubro de 2014. Ao todo, a operação já resultou na expedição de 42 mandados de prisão. O nome da operação faz referência ao fundador do município de Cabo Frio, Constantino Menelau.

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Segundo a investigação, os crimes eram cometidos contra pessoas e policias militares. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a investigação identificou indícios dos crimes por meio de interceptação de conversas telefônicas, de apreensões de armas de fogo e de grande quantidade de entorpecentes apreendidos na Região dos Lagos.

De acordo com a denúncia, a quadrilha atuava entre as cidades do Rio de Janeiro, Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio, mais precisamente nos bairros e comunidades conhecidos como Boca do Mato, Rainha da Sucata, Estradinha, Monte Alegre, Fazenda e Palmeiras e em municípios vizinhos da Região dos Lagos.

O bando era integrado a uma facção criminosa e liderado pelo denunciado Carlos Eduardo Rocha Freire Barboza, conhecido como “Cadu Playboy”. Apesar de preso desde 7 de novembro de 2014, permaneceu coordenando as atividades do grupo de dentro da penitenciária, por meio de mensagens e ligações telefônicas.

Da mesma forma agia o também denunciado Alessandro Silva Bazame, vulgo “Esquilo”. Ele era uma espécie de sócio de “Cadu Playboy”. Mesmo após a prisão, em 15 de maio de 2015, seguiu dando ordens “disciplinares” de dentro da cadeia, determinando a aplicação de “castigos” corporais e a prática de crimes de homicídio contra desafetos e criminosos pertencentes a facções rivais.

Diversos agentes da operação, estão na 65ª DP de Magé, lavrando autos de apreensão de celulares, arrecadados na penitenciária da cidade.

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Agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) apreenderam 17 celulares nas selas de criminosos que estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio e grande quantidade na Casa de Custódia de Magé.

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