Novo sistema fortalece a previsão climática, o monitoramento ambiental e consolida a soberania tecnológica do país.

O Brasil deu um passo decisivo rumo à vanguarda tecnológica com a entrada em operação do supercomputador Jaci, considerado um marco histórico para a ciência nacional. Desenvolvido para ampliar significativamente a capacidade de previsão climática, monitoramento ambiental e gestão de riscos, o novo sistema supera o desempenho do antigo Tupã e posiciona o país em um patamar mais elevado da supercomputação científica.
A inauguração do Jaci ocorre em um momento estratégico, em que supercomputadores se tornaram ativos centrais para o desenvolvimento científico e tecnológico das grandes potências globais. Máquinas como Frontier, nos Estados Unidos, LUMI, na Europa, e Sunway, na China, já impulsionam pesquisas avançadas em inteligência artificial, simulações físicas complexas e estudos climáticos de alta precisão.
Ao investir em infraestrutura própria de alto desempenho, o Brasil reduz sua dependência de dados externos, amplia a autonomia científica e fortalece sua soberania tecnológica. O Jaci permitirá análises mais detalhadas e rápidas de fenômenos climáticos extremos, como secas, enchentes e tempestades, contribuindo diretamente para políticas públicas mais eficazes, prevenção de desastres e proteção ambiental.
Além do impacto direto na área climática, o supercomputador abre novas fronteiras para a pesquisa nacional, possibilitando avanços em diversas áreas estratégicas da ciência e da inovação. Com isso, o Brasil reafirma sua capacidade de competir no cenário internacional e de produzir conhecimento de ponta alinhado aos desafios do século XXI.

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