Friburgo, RJ, teve sete deslizamentos e 60 casas invadidas pela água.
Duas casas foram atingidas por árvores na madrugada e manhã desta segunda-feira (14) em Teresópolis, Região Serrana do Rio, devido a forte chuva que atinge a cidade desde sábado (12). De acordo com o Corpo de Bombeiros, não houve feridos. A Defesa Civil interditou os dois imóveis e as famílias tiveram que procurar abrigo. A Defesa Civil não informou se as 30 pessoas desalojadas desde a noite de sábado (12), no Vale da Revolta, puderam retornar para casa.
A primeira queda de árvore foi registrada por volta das 3h30 no bairro Quinta Lebrão. A família, que estava na casa do momento do incidente, conseguiu sair. Mais tarde, às 6h15, o quarto de outro imóvel no bairro São Pedro foi atingido e uma senhora, que estava na sala, precisou ser retirada.
A Defesa Civil opera em estágio de atenção. O município registrou alagamento e deslizamento de terras em diversos pontos da cidade. No mais grave deles, no Vale da Revolta, quatro casas foram atingidas por um deslizamento e parte dos imóveis caíram. Por conta do temporal, 60 pessoas precisaram ser retiradas de suas casas devido ao risco de desabamento. Destas, 30 que moram na Ilha do Caxangá e na Beira Linha foram autorizadas a voltar para seus imóveis na tarde deste domingo (13).
Na Várzea, trecho da Rua Manuel Madruga, que ladeia o Rio Paquequer, na altura da Praça Olímpica, caiu devido à força da água e a via está interditada. A Prefeitura descarregou pedras no local como forma de contenção provisória do barranco.
A Estrada Rio-Bahia, entre os quilômetros 83 e 84, também no bairro Vale da Revolta, o tráfego segue com retenções, no sistema de pare e siga, em função de queda de vegetação na pista. Ainda não há previsão de liberação do local.
Já a Serra de Teresópolis, que liga ao distrito de Petrópolis à Itaipava, ficou fechada entre 23h30 de sábado (12) e 02h40 de domingo (13), devido a queda de barreiras. O local segue aberto para o tráfego, mas a orientação é que os motoristas fiquem atentos a possíveis quedas de barreira.
“Ocorreu uma cabeça d’água no rio Macaé de Cima. Por isso, essas áreas foram atingidas pelo grande volume de chuva. Significa dizer que uma quantidade de água caiu repentinamente na cabeceira dos rios e esse aumento de volume acabou atingindo essas áreas”, explicou o subsecretário de Defesa Civil, Robson Teixeira.