Em dois meses, foi registrado quase o triplo de casos suspeitos.
Foi confirmada a primeira morte por dengue este ano no Rio. Um homem de 56 anos morreu no dia 19 de janeiro, em Volta Redonda. Ao todo, foram notificados 17.310 casos suspeitos de 1º de janeiro a 1º de março, quase o triplo do mesmo período do ano passado (6.284). Em todo o ano de 2015, houve 71.791 casos suspeitos no estado, com 23 óbitos, a maioria em Resende (8), segundo a Secretaria Estadual de Saúde.
O órgão também investiga a morte do professor da UFRRJ, Bruno Rodrigues de Almeida, 37, por suspeita de zika. Hipertenso e diabético, ele recebeu o diagnóstico na quarta-feira passada, em um posto de saúde do bairro Engenhoca. Segunda-feira, teve um mal-estar e morreu antes de ser socorrido. A família acusa o posto de negligência.
Nesta quarta-feira, o governo federal lançou o aplicativo 0800 Saúde, que traz informações sobre o vírus Zika, como causas da doença e a relação com casos de microcefalia. Gratuito, o aplicativo orienta sobre como combater o Aedes aegypti, transmissor da zika, dengue e chikungunya.
Protetores solares com repelente começaram a ser vendidos nas 10 lojas dos Jogos no país, cinco delas no Rio. Segundo o Comitê Olímpico Rio 2016, os produtos já estavam previstos desde 2011 entre os itens licenciados antes do surto de zika e começaram a ser negociados em maio. O valor varia de R$ 35 a R$ 65.
O Rio é o sexto estado do país com mais suspeitas de casos de microcefalia associados ao Zika vírus em uma semana o número passou de 256 para 261, segundo dados do Ministério da Saúde. Dois casos foram confirmados.