Ínicio / Rio / Rio recua em medidas de flexibilização

Rio recua em medidas de flexibilização

A decisão de recuar na flexibilização ocorre diante do crescimento de casos e óbitos.

O governo estadual do Rio de Janeiro e a prefeitura da capital fluminense decidiram nesta quinta-feira (10) recuar na flexibilização da quarentena do coronavírus ante uma aceleração de casos e óbitos de Covid-19. O secretário de saúde do Estado, Carlos Alberto Chaves, anunciou, na Alerj, alguns detalhes de como será realizado o calendário de vacinação contra doença no Rio.

Prefeitura e governo do estado decidiram proibir o estacionamento de carros na orla, acabando com áreas de lazer montadas em avenidas aos domingos e feriados e proibindo uso de piscinas e saunas em condomínios. As praias continuam liberadas, assim como bares, restaurantes e casas noturnas.

A decisão prevê também o escalonamento do horário de início de funcionamento das atividades econômicas para evitar as constantes aglomerações nos transportes públicos. A Prefeitura informou que vai conceder aos vendedores ambulantes legalizados que atuam na orla da cidade cestas básicas enquanto durarem as novas medidas tomadas para reduzir a movimentação de pessoas.

”O conjunto de anúncios visa a proteger a população de situações de risco de contaminação pela Covid-19, mas sem interferir na cadeia produtiva e sem causar danos à economia”, informou a prefeitura em comunicado.

Escalonamento dos horários de funcionamento da indústria (a partir das 7h); dos serviços (a partir das 9h); e do comércio (a partir das 11h), para evitar aglomeração nos transportes públicos.

Proibição de estacionamento na orla nos fins de semana e feriados;

Cancelamento das áreas de lazer nas orlas de Copacabana, Ipanema e Leblon e no Aterro do Flamengo aos domingos e feriados (as pistas, portanto, não serão fechadas ao trânsito de veículos);

Proibição do uso de áreas comuns de lazer em condomínios, onde não são usadas máscaras, como saunas e piscinas.

Permissão para shoppings e Centros Comerciais ficarem abertos 24 horas, para evitar aglomerações nos meios de transporte.

A decisão de recuar na flexibilização ocorre diante do crescimento de casos e óbitos, superlotação de UTIs e fila de espera por internação no Rio de Janeiro.

De acordo com nota técnica de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o aumento de casos no Estado “já está provocando grande estresse no sistema de assistência à saúde”.

Segundo o documento, é “urgente que as autoridades governamentais implementem ações para o enfrentamento desse novo aumento de casos de Covid-19”, incluindo o fechamento das praias, proibição de eventos presenciais e uma possível decretação de lockdown.

As evidências mostram que é preciso adotar uma restrição de circulação e aglomerações, mas só isso não basta. Se não houver fiscalização em areia, quiosques e bares, são medidas tímidas frente à velocidade e consistência de casos — disse a pesquisadora da UFRJ Chrystina Barros, afirmando que um estudo da universidade apontou que hoje cada 100 pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 133.

Chaves disse que o Estado deve começar a vacinar a população a partir de janeiro e usar a vacina da Oxford/AstraZeneca, que está sendo desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A primeira fase deve reunir grupos prioritários como idosos, profissionais da saúde e da segurança, quilombolas, indígenas e outros.

Fonte: Jornal Extra

Além disso, verifique

RIO DE JANEIRO TEM ALERTA PARA CHUVAS E QUEDA DE TEMPERATURAS

O dia será com céu nublado. O tempo permanecerá instável na cidade do Rio de ...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *