Com temor de ser assassinada, a estudante de 23 anos teve que se esconder na 59ª DP (Duque de Caxias) por horas.
A Delegacia de Proteção à Mulher (Deam) de Duque de Caxias não descarta a possibilidade de incluir a ex-companheira do sargento da PM Daniel Glendmann no programa de proteção a testemunha do governo do estado após a mulher ser perseguida por suspeitos. Nesta quarta-feira, ela foi seguida por homens em motos após prestar um novo depoimento na especializada. Com temor de ser assassinada, a estudante de 23 anos teve que se esconder na 59ª DP (Duque de Caxias) por horas. Só no final da noite ela conseguiu sair do local e se esconder em um município do interior do Rio. Uma testemunha do caso também poderá ser inclusa no programa. Ambas precisam querer entrar na proteção a testemunha.
Saíamos da delegacia e eles começaram a nos seguir. Com medo, voltamos à DP. A nossa vida se transformou em um inferno e o culpado é o Glendmann disse a cozinheira de 43 anos, mãe da vítima.
A mulher esteve na especializada para prestar depoimento em um novo inquérito: o de coação. Além disso, a jovem foi ouvida sobre as movimentações em suas redes sociais. Agentes da Deam/Caxias acreditam que o policial está usando, de dentro da cadeia, os perfis da mulher para prejudicá-la ou tenha passado a senha para uma terceira pessoa.
Por quase três semanas, a mulher foi torturada na casa onde viviam, no Parque Pauliceia, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.
O sargento, que está preso na Unidade Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, em Niterói, constituiu três advogados. A reportagem apurou que a defesa deverá entrar nos próximos dias com um pedido de habeas corpus.
Fonte: Jornal Extra
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