Sargento da PM é preso por agredir mulher policial civil dentro de delegacia em Teresópolis

Sargento afirmou que, na ocasião, a surpreendeu fazendo sexo com outro policial civil.

Um sargento foi preso pela Corregedoria da PM após agredir a mulher, uma policial civil, dentro da delegacia de Teresópolis, na Região Serrana, onde ela trabalhava. O caso aconteceu no último dia 25. Em depoimento, o agente lotado no 30º BPM (Teresópolis) confessou que deu um soco no rosto da mulher e afirmou que, na ocasião, a surpreendeu fazendo sexo com outro policial civil dentro de uma sala da 110ª DP.

O PM estava de serviço no Regime Adicional de Serviço (RAS), bico oficial da corporação, no momento do crime. De acordo com seu depoimento, o agente já desconfiava da infidelidade da mulher, com quem é casado há dez anos, e instalou em seu celular um “aplicativo espião”: toda mensagem recebida e enviada por ela em aplicativos de mensagens era replicada na tela do aparelho dele.

Ainda segundo seu relato à Corregedoria, o sargento viu que a mulher combinava um encontro com outro policial na delegacia. Ele, então, foi até a unidade, de viatura, para surpreender a mulher. Quando chegou ao local, perguntou no balcão da delegacia onde ela estava. Policiais civis afirmaram que ela deveria estar numa sala isolada, cuja entrada dá para o lado de fora da unidade.

Chegando ao local, o PM alega ter reparado que a porta estava fechada e foi até os fundos. Por uma janela, o sargento afirma ter ouvido gemidos da mulher e barulhos dos dois fazendo sexo. Ele, ainda segundo seu relato, bateu na porta e se identificou. Ela abriu, e os dois começaram a discutir. O sargento então a agrediu.

Imediatamente, ele foi levado à Delegacia de Polícia Judiciária Militar e autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal. O sargento passou uma noite na Unidade Prisional da PM e foi liberado em seguida.

Em depoimento, a mulher, que é oficial de cartório, negou que estivesse fazendo sexo dentro da sala: disse que descansava no local. O Ministério Público vai encaminhar o depoimento à Corregedoria da Polícia Civil para que a conduta da mulher também seja investigada.

Fonte: Jornal Extra

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