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Enfermeiros fazem até comida no Hospital da Polícia Militar

A medida teria sido tomada para suprir a ausência dos funcionários de empresa terceirizada que atuam no rancho.

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Enfermeiros do Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no bairro do Estácio, estão sendo escalados para trabalhar na cozinha da unidade. A medida teria sido tomada para suprir a ausência dos funcionários de empresa terceirizada que atuam no rancho, mas que entraram em greve por causa dos atrasos nos pagamentos do estado. A denúncia é de militares que trabalham na unidade de saúde.

A direção do HCPM, no entanto, informou que “por conta das faltas que estão ocorrendo está escalando policiais de atividades administrativas para suprir as necessidades”. Outra denúncia dos militares é de que o atendimento médico estaria sendo prejudicado por causa da reformulação das escalas de trabalho.

“Estudamos para trabalhar na saúde e não na cozinha. Se um policial for ferido vai ficar sem atendimento porque o centro cirúrgico não está funcionando por falta de profissionais”, denunciou um militar que trabalha no hospital e pediu anonimato.

A acusação foi negada pelo diretor da unidade, que afirmou que “em hipótese alguma os serviços médicos estão sendo prejudicados”. Segundo a corporação, não houve interrupção.

PROTESTO NO ROCHA FARIA

Pelo menos 50 pessoas participaram nesta quinta-feira, em frente ao Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, de um novo protesto, o segundo em menos de uma semana de municipalização da unidade. Eram, em sua maioria, servidores concursados da Fundação Estadual de Saúde, cooperativados e terceirizados da OS Pró-Saúde, que administrava o hospital. Os concursados temem ser transferidos para outras unidades da rede estadual e os terceirizados criticavam o processo seletivo feito pela empresa que assumiu a gestão da unidade, a OS Hospital Maternidade Therezinha de Jesus.

Um grupo tentou conversar com o atual gestor da empresa. Na última quarta-feira, funcionários fizeram fila dentro do hospital para a inscrição na prova de avaliação e tiveram que fazer um novo cadastro porque pessoas de fora do hospital teriam preenchido fichas para concorrer às vagas.

‘Pacientes estão sendo transferidos para a UPA’

A OS HMTJ, contratada por R$ 260 milhões para gerir a unidade pelos próximos 180 dias, não se pronunciou oficialmente sobre o protesto no Hospital Rocha Faria. A empresa também não divulgou o valor do débito que tem a receber do governo estadual pela gestão de outras unidades da rede.

Segundo a presidente da associação dos funcionários do Rocha Faria, Clara Fonseca, o balanço ainda não é positivo e, tanto para os profissionais, quanto para os pacientes, a situação está longe de ser a ideal. “O atendimento está muito fraco, os pacientes estão sendo encaminhados para a UPA, programa da Família e aqueles que entram, ficam algumas horas em atendimento. Se tiver que se manter internado, fica internado e, automaticamente, é transferido para outra unidade do município que a gente não sabe qual”, afirmou Clara Fonseca.

A prefeitura assumiu a gestão do Hospital Rocha Faria na última segunda-feira como parte do acordo com o governo estadual, que transferiu a unidade e o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, para o município, devido à crise financeira.

MGT
Fonte: O Dia

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