Ataques de bandidos, no trecho entre São Gonçalo-Itaboraí-Magé, transformaram a estrada BR-101 e BR-493 em uma ‘terra de ninguém’.
Quem trafega nas rodovias de rotas para a região dos Lagos, devem estar preparadas para uma verdadeira Via Crucis, Não bastasse o abandono da BR-493 Magé-Manilha, abandonada com obra inacabadas, causando mortes a todo momento, devido a buracos, sem sinalização e colunas de concreto nas duas vias atravessados afunilando a rodovia, segue depois de muito sacrifício, encara a segunda etapa do desafio. A rodovia BR-101, apesar da ótima conservação, e atacada por marginais a qualquer momento do dia.
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A violência crescente na principal rota para as regiões dos Lagos e Serrana serve de alerta para quem precisa cruzar diariamente o ‘corredor polonês‘, extensão de pouco mais de 30 Kms entre as cidades de Niterói e Itaboraí. O fato que resultou na morte de Winner, por exemplo, virou rotineiro nas redondezas. Traficantes trocavam tiros com policiais numa comunidade próxima, no exato momento em que a vítima seguia de carona no carro do pai. O baterista estava indo ao chá de bebê do seu primeiro filho.
No sábado, um sargento da polícia militar do 34º Batalhão de Magé, foi a mais recente vítima da BR-493, morto em um acidente provocado pelas péssimas condições de conservação da rodovia.
Buracos e lama na BR-493 quase impedem tráfego de veículos
Relatos de assaltos e acidentes fatais, engrossam as manchetes das mídias, principalmente as locais, que incessantemente destacam os acontecimentos nas duas rodovias. Apesar de serem rodovias imprescindíveis de escoamento da produção do estado, são vias que ligam várias regiões.

No final do mandato de suplente de Deputado Fedeal, Zé Augusto Nalin, em visita a Brasília, reivindicou junto ao secretário de Transportes do governo de Bolsonaro, a retomada das obras da BR-493. Através de ofício, Nalin solicitou a imediata retomada e expôs ao atual secretário de transportes federal, general Jamil Megid, a situação precária em que se encontra a rodovia.

Segundo o secretário, o custo para finalizar o trecho Magé-Santa Guilhermina até o Comprj é elevado, contando ainda com desapropriações, agravando uma possível retomada a médio prazo. Diante do quadro caótico da Rodovia, Zé Augusto Nalin, solicitou que fosse avaliado uma intervenção emergencial nos trechos de elevado risco devido ao estado em que se encontra a via, causando acidentes e vitimando transeuntes, que ficam sujeitos a riscos eminentes de mortes, sem contar os transtornos de engarrafamentos de horas causados pela má conservação da estrada.
A situação da segurança pública da rodovia BR-101 no trecho de cerca de 30 km entre o município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, e o distrito de Manilha, em Itaboraí, é de risco a qualquer hora do dia. O policiamento da PRF, não dão conta dos excessivos assaltos a mão armada a motoristas.
Se não houver uma intervenção das autoridades federais, a previsão é de agravamento da violência. A estrada denominada “Rodovia da Morte,” pelos usuários, necessita de socorro, e com urgência. O apelo é pelo direito a vida! Acorda Brasília.

Antonio Alexandre, Magé|Online.com
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