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Local se transformou em acesso de extração de areia para construção.
Moradores de Citrolândia, bairro que divide as cidades de Magé e Guapimirim, reclamam da situação caótica que transformou as ruas do bairro em verdadeiro mar de lamas. Com dificuldades de sair de casa e fazer qualquer atividade na rua, a população reclama do abandono e falta de fiscalização do tráfego pesado na estreita via.
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Segundo moradores do local, os caminhões que retiram material para a construção civil, areia lavada. Nas redes sociais, a manifestação de descontentamento é generalizada e moradores declaram que não tem mais a quem reclamar.
“Na Av. Circular ou rua do motocross, caminhões de grande porte carregando areia passam dia e noite por esta rua de barro que é estritamente residencial, fazendo lama, crateras enormes, o que dificulta o direito de ir e vir dos próprios moradores, pois constantemente os carros de passeio ficam atolados.” declarou um morador que preferiu não se identificar.
Em várias postagem, as reclamações se repetem em apelo ao poder público municipal, para que sejam tomadas providências para minimizar o sofrimento das pessoas que perderam o sossego do bairro e encaram muitas dificuldades para conviver com o problema.
Os fatos são uma realidade vivida por moradores que não sabem em que município reclamar, Citrolândia é um bairro que divide as duas cidades, Magé e Guapimirim, que com a emancipação de Guapimirim, antigo distrito de Magé, passou a ser administrativamente de responsabilidade de Magé, embora a maioria dos moradores sejam eleitores de Guapimirim, motivo pelo qual cobram da prefeitura de Guapimirim a manutenção do bairro.
A divisão geográfica administrativa de Citrolândia sempre causa muito desconforto aos munícipes, que diante de compromissos eleitorais com Guapimirim, pagam um preço caro, falta serviços e cuidados com a manutenção. Órfãos de duas cidades, o jeito é reivindicar o direito de cidadania a quem cabe a responsabilidade e obrigação de zelar pelo bem público e dos munícipes.
Estamos de olho e vamos cobrar do poder público municipal uma posição diante dos problemas que atingem diretamente a sofrida população.
Antonio Alexandre – Magé/Online.com
