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Pezão ironiza medidas judiciais e diz que vai recorrer de decisões

Governador afirmou que não tem recursos para cumprir as liminares expedidas pela Justiça nos últimos dias; secretário nacional de Atenção à Saúde disse que a normalização do sistema “não acontece da noite para o dia”.

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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou nesta quinta-feira não ter recursos para cumprir todas as decisões judiciais que determinaram o pagamento imediato de servidores e repasses para a área da Saúde. “A Justiça pode mandar um carro-forte com os recursos. Eu não tenho recursos para pagar”, ironizou o governador. Segundo Pezão, o governo vai recorrer das liminares concedidas pelo judiciário nos últimos dois dias.

O secretário nacional de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, disse que a regularização do sistema de saúde estadual, que entrou em colapso por falta de dinheiro, “não acontece da noite para o dia” e que haverá esforço para a rede federal absorver pacientes que não encontram atendimento nos hospitais do Estado.

Medicamentos e materiais como luvas, agulhas e até próteses ortopédicas serão encaminhados nesta quinta-feira aos hospitais Getúlio Vargas, Alberto Torres e Adão Pereira Nunes. As doações foram feitas pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e pelo Hospital da Lagoa. As entregas continuarão até a próxima semana e somarão 300 mil itens no valor de 20 milhões de reais. Beltrame disse que os 1.500 leitos da rede federal de hospitais são suficientes para receber os pacientes vindos da rede estadual, além dos que já são atendidos regularmente.

Segundo o secretário, 25 pacientes da rede estadual já foram transferidos para hospitais federais. “Ao longo das próximas semanas vamos regularizar o atendimento. Montamos uma central de regulação. Pacientes já internados na rede estadual, por exemplo, que aguardam uma cirurgia, poderão ser levados para a rede federal, passar dois ou três dias e depois voltar para a recuperação na rede estadual”, disse o secretário.

Pezão disse que o Estado não foge de suas responsabilidades, mas pediu uma reunião com representantes da União e dos municípios da Região Metropolitana para que sejam definidas as atribuições de cada um. “O Estado vai se dedicar à média e alta complexidade, que é sua atribuição”, afirmou o governador.

Durante a entrevista, um funcionário gritou: “Vergonha, vergonha! Vai fazer empréstimo com o meu dinheiro”. Ele fazia referência ao fato de Pezão ter oferecido aos servidores a alternativa de fazerem um empréstimo pelo Bradesco, pago pelo governo do Estado, como forma de garantir a segunda parcela do 13º salário. Quem não fizer o empréstimo receberá o valor devido em cinco parcelas.

MGT
Fonte: Veja

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