Observadores da França e Brasil mostram a sordidez de quem produz notícia falsa

Tudo em busca de um clique, de um like.

Entre uma checagem e outra, é comum que os fact-checkers profissionais tenham vontade de investigar quem está por trás de tanta notícia falsa. De revelar não só o dado correto sobre um determinado assunto, mas também quem diabos tenta passar a perna no mundo, inundando as redes com informações inverídicas e de má qualidade

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Nos últimos dias, dois grupos de checadores  um na França e outro aqui no Brasil se permitiram seguir essa linha e revelaram duas histórias impressionantes, que mostram que narrativas completas podem ser desinformação (e não apenas um conteúdo isolado). Um aplauso ao time do Les Décodeurs-Le Monde e da Agência Pública.

Em 13 de novembro, os checadores franceses revelaram a história de Johann Fakra, responsável pela gestão de nada menos do que 30 sites de conteúdos enganosos apresentados como mídia “alternativa“. Na lista de páginas que ele administra sem reconhecer que o faz , há blogs que falam de política, de vacinação, de guerra na Síria e até de fofoca.

De acordo com a apuração do Les Décodeurs, plataforma de checagem que integra a Internacional Fact-Checking Network (IFCN), assim como a Agência Lupa, o site, por exemplo, que “o ataque contra a revista Charlie Hebdo perpetrado em janeiro de 2015 por um grupo terrorista foi fomentado pelo governo francês”; que o Altersante.fr afirma que “o alho é 15 vezes mais potente que antibióticos”; e que o Cadoitsesavoir.fr relata, sem hesitar, que Alexandre Benalla (ex-chefe da segurança do presidente francês) é “o amante de Macron”. Tudo em busca de um clique, de um like, de um share. E consegue. Muitos.

Fonte: Época

 

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