Subcomandante de batalhão é preso após denúncias de churrasco, bebida e assédio

O major já responde a um Inquérito Policial Militar (IPM) por, no último dia 7, ter baleado um bancário cujo carro furou uma blitz.

2012-521211266-2012052578865_20120525

O subcomandante do 9º BPM (Rocha Miranda), major Carlos Ludwig, foi preso administrativamente no 27º BPM (Santa Cruz) e será transferido para a Diretoria Geral de Pessoal (DGP). De acordo com a assessoria de imprensa da corporação, um procedimento apuratório foi instaurado para apurar denúncias de que o oficial estaria bêbado na unidade depois de um churrasco, teria assediado duas militares e ainda saído dirigindo uma viatura em alta velocidade, “quase atropelando pessoas nas ruas”.

Em nota, a assessoria explicou que enviou para o comando do 9º BPM uma mensagem que circula em grupos do WhatsApp sobre as a postura de Ludwig. As informações foram apuradas e foram verificados indícios de que algumas informações “poderiam proceder”. O documento garante ainda que uma averiguação sumária aberta anteontem identificou indícios de irregularidades cometidas pelo major e uma investigação mais aprofundada ainda irá “esclarecer o fato na sua totalidade”.

Em um trecho do texto reproduzido nas redes sociais, o major é acusado de estar assediando uma soldado há cerca de dois meses, “a ponto de criar supostas denúncias contra a PM” e até transferi-la de setor a fim de pressioná-la.

O major já responde a um Inquérito Policial Militar (IPM) por, no último dia 7, ter baleado um bancário cujo carro furou uma blitz na Praça Seca. O motorista do veículo, Rafael de Freitas dos Santos, afirmou, em depoimento na 29ª DP (Madureira), que trafegava pela Rua Cândido Benício no sentido Madureira e entrou na contramão na Rua Barão porque “o trânsito estava parado”. Marco Antônio Pereira, de 51 anos, que estava no banco do carona, foi atingido nas costas.

bancario-baleado-rio0

Em entrevista na época, Ludwig contou não se arrepender de te feito o disparo que atingiu Marco.

— O tiro teve caráter de proteção a um agente público. O motorista usou o carro como arma e tentei pará-lo, com um disparo no pneu. Por infelicidade, o disparo acabou atingindo o carona — disse o oficial, explicando que sua intenção era estourar o pneu traseiro para evitar que um PM fosse atropelado.

MGT
Fonte: Extra

 

 

Além disso, verifique

ACIDENTE VIOLENTO NA RJ-106 DEIXA MAIS DE 10 CARROS DESTRUÍDOS

Engavetamento envolvendo caminhão e carros de passeio bloqueou a via no sentido Maricá; apesar da …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *