Juninho diz que Renê sofre preconceito no Flamengo: ‘ele é feio e nordestino’

Comentarista também detonou a diretoria do clube rubro-negro.

O comentarista e ex-jogador Juninho Pernambucano criticou duramente a diretoria do Flamengo nesta sexta-feira após as demissões do técnico Paulo César Carpegiani e do diretor de futebol Rodrigo Caetano. Além disso, o ex-meia citou que o lateral-esquerdo Renê, ex-Sport, sofre preconceito pelo fato de ser ‘nordestino e feio’.

É a torcida que escala o Vinicius Junior. A torcida tirou o Renê. Você vai para uma semifinal em que você tem a vantagem do empate, a torcida tira o Everton, que joga na ponta esquerda, que é decisivo, para improvisá-lo na lateral porque o Vinicius Junior tem que jogar e o Renê é ruim. Mas como o Renê é ruim se chegou no Flamengo? O Renê é feio, é nordestino e não é amigo de ninguém. Essa é a realidade. O Brasil é preconceituoso. E a massa da torcida é preconceituosa”, afirmou durante o programa ‘Seleção SporTV’.

Na opinião do comentarista, o Flamengo é uma bagunça e não se tem tranquilidade para trabalhar: ‘O que acontece com o Flamengo é uma bagunça porque não se deixa ninguém trabalhar. O Rodrigo Caetano levou a culpa sozinho. E o trabalho que ele fez nesses três anos? Não conta? Não é porque você tem dinheiro que vai ganhar tudo. Precisa de calma e tranquilidade. Você perde um jogo desse e passa essa mensagem. Quer dizer que se a gente fizer um programa ruim você levanta e acabou tudo? Aí nada presta e o programa é uma bosta? Isso é amadorismo, não cabe mais no futebol”, concluiu.

Clube de Regatas do Flamengo rebate acusação: 

Nota oficial – Acusação de preconceito

“O Renê é feio, nordestino e não é amigo de ninguém. O brasileiro é preconceituoso e a torcida da massa é preconceituosa”. A afirmação é do ex-jogador e atual comentarista Juninho Pernambucano, feita hoje no “Seleção Sportv”, para justificar a não utilização do lateral-esquerdo do Flamengo na partida da última quarta-feira (28).
O Clube de Regatas do Flamengo vem a público lamentar profundamente a acusação grave e infeliz e tem certeza de que o profissional desconhece profundamente a história rubro-negra escrita por Dida, Zagallo, Junior, Nunes, Bebeto, Obina, Ronaldo Angelim, entre outros.
Somos o time Mais Querido do Brasil por nossa pluralidade. Não somos uma “torcida de massa”, somos uma Nação. Estamos espalhados nos 26 estados, no Distrito Federal, somos de todas as cores, credos, tamanhos e gêneros. Somos do sul, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste. Somos do Brasil e do exterior. Somos todos, menos alguns! Na nossa arquibancada a mistura de sotaques, rostos, classe social e, tudo que forma o ser humano, estará sempre presente.
O Flamengo sempre estará à frente de todas as lutas. Seja contra o racismo, pela luta da mulher por respeito no trabalho, causas sociais e tudo que for relevante para construir um mundo melhor. Nosso DNA não combina com discriminação, muito menos com a xenofobia.
Vale ressaltar que o comentarista fez outras críticas, emitiu opiniões sobre atletas e o comando do clube. Democráticos e inclusivos que somos, respeitamos a liberdade de expressão, mas uma acusação de preconceito não podemos aceitar.
Por fim, a não utilização de Renê ou qualquer atleta do elenco restringe-se a escolhas táticas, técnicas e físicas, algo que certamente um comentarista e ex-jogador deveria saber.

Magé|Online.com Esportes 

 

 

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