Líderes do PDT, PCdoB e PSOL, recusam apelo de petistas por candidatura única.
Após a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no julgamento do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), partidos de esquerda como o PCdoB, o PDT e o PSOL, afirmaram que não vão se juntar à proposta do PT para formar uma “ampla aliança de esquerda” na eleição presidencial deste ano.
De acordo com informações do Estado de S.Paulo, os partidos disseram que não vão desistir das candidaturas próprias em torno de uma candidatura única. Com a condenação, a tendência é de que ex-presidente seja enquadrado na Lei da Ficha Limpa e fique inelegível.
No momento, PCdoB e PDT marcham com as pré-candidaturas presidenciais respectivamente da deputada gaúcha Manuela D’Ávila e do ex-ministro Ciro Gomes. Já o PSOL, fez convite para Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), para a disputa do pleito.
“Nossa pré-candidatura está consolidada. A Manuela vai expressar nossos pontos de vista. Temos a estratégia de afirmar a identidade do PCdoB. Torcemos para que Lula tenha o direito de concorrer, mas, independentemente de ele ser candidato ou não, nós teremos a Manuela”, afirmou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), ex-ministro do Esporte nos governos Lula e Dilma.
Os partidos devem oficializar suas candidaturas em março.
MPF pediu à Justiça prisão imediata de Lula.
No pedido de apreensão do passaporte do ex-presidente, Ministério Público Federal solicitou também a preventiva do petista. Juiz diz que viagem ao exterior retarda execução da pena.
Ao confiscar o passaporte de Lula, Ricardo Soares Leite disse ter visto “real e iminente probabilidade” da prisão do petista. “Objetivamente, a confirmação da sentença proferida pelo juízo federal da 13ª Vara da Subseção Judiciária de Curitiba, com penal inicial prevista em regime de reclusão, em desfavor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, tornou real e iminente a probabilidade de sua prisão, conforme entendimento hodierno (atual) do Supremo Tribunal Federal”, escreveu Leite.
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