Seis homens mortos no 1º Distrito da cidade engrossam as estatísticas da DH na Baixada Fluminense.
Uma complicada soma de eventos movimenta a cidade de Magé, diante do quadro lastimável que ao longo dos meses cresce em registros policiais em face do aumento dos índices de criminalidade. Roubos a veículo, assaltos a transeuntes, disputas de pontos de venda de drogas e tantos outros crimes de menor impacto, revelam a triste situação da segurança pública na cidade.
Um quadro desproporcional entre ações do crime e atuação das forças de segurança do estado no município, agravam a situação em que estão expostas a população mageense. Apesar do bom empenho dos agentes do 34º BPM, responsáveis pela manutenção da segurança em Magé e Guapimirim, 65º DP e 66ºDP da polícia civil, trabalhando intensamente para coibir as incursões de criminosos, não há como equilibrar a equação de incidências do aumento de crimes e manter estagnado medidas que possam possibilitar condições compatíveis as polícias para combater as incursões de bandidos, traficantes e assaltantes. Não faltam também apelos ao governo estadual por parte dos políticos, autoridades do município em atenção ao segmento da segurança na cidade.
A população, tem pleno conhecimento das estatísticas que envolvem o complicado fator “segurança pública” no município, sem observar os índices oficiais divulgados pelos órgãos oficias, acompanham com certa perplexidade os avanços de criminalidade através das redes sociais local.
Semana marcada por homicídios, cidadãos mudam comportamento e hábitos motivados pela violência.
Na madrugada de domingo para segunda-feira 19/06, quatro homens foram brutalmente assassinados no primeiro distrito, no bairro de Nova Marília. A lei do silêncio impera e não há relatos consistentes da motivação da chacina. Segundo informações não oficiais, os relatos de testemunhas anônimas, apontam que as mortes são fruto de disputas por pontos de drogas entre traficantes da localidade.
Na sexta-feira 23/06, um duplo homicídio, também no primeiro distrito, no bairro da Vila Esperança, foram registrados duas vitimas de disparos de arma de fogo, retirando a vida de dois rapazes, “Guinho e Wilian”, como eram conhecidos na localidade, levam as autoridades ao mesma linha de investigação dos demais vítimas, confrontos entre facções criminosas adversárias.
A população é uma arma importante em colaboração a polícia, linhas de contato com agentes de segurança pública, como disque denúncias das delegacias e batalhão local, contribuem para ações eficazes de controle e repressão de atos contra a lei.
Distantes de resultados positivos, as polícias se esforçam e muitas das vezes colocam a própria vida em risco para proteger a população. Os números de policiais mortos no estrito comprimento do dever, engrossam as estatísticas e são vítimas do mesmo processo que colocam todos os cidadãos, sem exceção, no mesmo dilema, no complexo sistema de segurança oferecido pelo estado.
Antonio Alexandre, Magé/Online.com