Samily Guimarães, de 22 anos, foi baleada com três tiros e morreu no local.
A morte violenta a qual Samily Guimarães, de 22 anos, foi submetida na última sexta-feira, é investigada pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A jovem levou dois tiros na cabeça e um no peito na Avenida Atlântica, no bairro Recantus, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na madrugada de sexta-feira. Nenhum pertence da vítima, uma mulher transexual, foi levado. Ela teria sido atingida por ocupantes de um carro que dispararam tiros quando Samily caminhava pelo local. O corpo será enterrado na tarde deste sábado.
O delegado titular da Divisão de Homicídio da Baixada Fluminense, Giniton Lages, receberá representantes do programa Rio sem Homofobia na segunda ou terça-feira para discutir a morte de Samily e outros crimes que tiveram pessoas LGBTI (Lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais) como vítimas. Neno Ferreira, subcoordenador de diversidade sexual Rio Sem Homofobia, explica que casos parecidos têm acontecido na Baixada.
Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), 44 travestis e transexuais foram assassinadas por intolerância no Brasil em 2017.
Como Samily era uma mulher transexual, amigos suspeitam que ela tenha sido vítima de transfobia.