Leonardo Picciani (RJ) negou que tenha feito exigências de ministérios.
Líder da bancada do PMDB na Câmara, o deputado Leonardo Picciani (RJ) negou que tenha feito exigências de dois ministérios na reforma administrativa do governo da presidente Dilma Rousseff.
“Não é fato que a bancada exigiu dois ministérios, este foi um critério definido pela presidência da República”, afirmou o parlamentar, que ganhou protagonismo no PMDB no âmbito da reforma, acrescentando que há a tentativa de alguns setores de fazer com que a bancada federal de seu partido “seja apenas massa de manobra”.
Picciani disse, também, que a bancada peemedebista na Câmara “não veta nem se opõe a nenhum companheiro de legenda”, em referência a notícias de que haveria resistências a nomes como o do deputado Marcelo Castro (PI), relator da reforma política que ajudou a derrubar o voto distrital, uma das principais bandeiras do partido.
Nos últimos dias, integrantes do governo sinalizaram que o impasse no anúncio da reforma ministerial, marcado para ocorrer na última quarta-feira (23) e adiado para esta semana que começa, se devia às inúmeras reivindicações do PMDB, maior partido da base aliada.
Ficou acordado que a bancada de deputados indicaria o titular do Ministério da Saúde, mas, segundo informações da “Folha de S.Paulo”, os parlamentares também queriam ser donos da cota para o Ministério da Integração, o que o governo teria negado.