EX-TÉCNICO DA SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-20 É PRESO PELA SEGUNDA VEZ

Luís Antônio Verdini de Carvalho é apontado pelas investigações da PF como o número 2 da quadrilha de Adilsinho.

Um dos presos na Operação Libertatis 2, deflagrada nesta quinta-feira (27) pela Polícia Federal (PF), é Luiz Antônio Verdini de Carvalho, ex-técnico da Seleção Brasileira sub-20. Segundo as investigações, Verdini é homem de confiança do chefe da quadrilha, o contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho.

De acordo com a PF, Verdini integra a máfia do cigarro de Adilsinho desde 2018 e virou uma espécie de gerente, realizando depósitos para o chefe.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou que Verdini ocupou o cargo por 7 meses em 2010. Em suas redes sociais, ele também se apresenta como doutorando de educação física na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Em 2021, já integrando o grupo de Adilsinho, Verdini foi assessor da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, quando a pasta fazia parte da estrutura da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O Ministério do Esporte informou, em nota, que a “nomeação data de 2 de setembro de 2021. A exoneração tem a data de 23 de novembro de 2022”.

A investigação que chegou a Verdini e outros 20 é resultado de um trabalho integrado entre a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Comitê de Inteligência

Financeira e Recuperação de Ativos (CIFRA) órgão integrante da SEPOL/PCERJ – e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJSP), que contou com o apoio da Receita Federal.

Além dos mandados judiciais, também foram emitidas ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens, avaliados em cerca de R$ 350 milhões. Dentre eles estão imóveis, veículos de luxo, criptomoedas, dinheiro em espécie e valores depositados em contas bancárias.

“O grupo criminoso envolvido falsificava e comercializava os cigarros que produzia com o emprego de embalagens falsas, trabalho análogo à escravidão, tráfico de pessoas e imposição de violência e terror para que comerciantes de regiões dominadas pela organização fossem obrigados a revender apenas o cigarro fornecido pelo grupo investigado”, informou a PF.

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