A unidade de conservação possui sede em Cachoeiras de Macacu, um núcleo de montanha em Nova Friburgo e um núcleo operacional em Guapimirim.

Espécie considerada ameaçada de extinção, um gato-do-mato pequeno (Leopardo tigrinus) resolveu conhecer uma das trilhas do Parque Estadual dos Três Picos, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. A cena foi registrada na última sexta-feira (18/8) por uma armadilha fotográfica instalada na região dos Três Picos Vale dos Deuses, no interior da unidade de conservação.
Fruto de uma parceria entre o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o Projeto Aventura Animal, a captura dessas imagens, por meio de câmeras camufladas ativadas à distância, tem por objetivo o monitoramento da fauna visando acompanhar, identificar e estudar o comportamento de espécies de animais que habitam o parque.
“A presença desses animais indica que há um equilíbrio do ecossistema. Esse trabalho de monitoramento é fundamental inclusive para a gestão do parque, pois nos auxilia no direcionamento das nossas ações visando a conservação da natureza”, destacou o presidente do Inea, Philipe Campello.
As imagens captadas pelas armadilhas fotográficas são disponibilizadas para escolas da rede pública durante aulas sobre educação ambiental ministradas por guarda-parques do órgão ambiental estadual.
“O Projeto Aventura Animal vem abrilhantar ainda mais o potencial que a unidade de conservação tem. E esse trabalho é fundamental porque levamos essas informações para as escolas a fim de ajudar a despertar a sensibilização ambiental das futuras gerações”, disse o coordenador do núcleo de Montanhismo do Parque Estadual dos Três Picos, Rominque Schimidt.
Sobre o parque
Com área aproximada de 65.133 hectares, o Parque Estadual dos Três Picos abrange partes dos municípios de Teresópolis, Guapimirim, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Silva Jardim, na Região Serrana do Rio.
A unidade de conservação possui sede em Cachoeiras de Macacu, um núcleo de montanha em Nova Friburgo e um núcleo operacional em Guapimirim.
Dentro dos limites da unidade de conservação, encontra-se o mais elevado índice de biodiversidade do Estado do Rio, o que em parte se explica pela variação de altitudes: de 100 m até os 2.366 m do Pico Maior.
O Parque é reconhecido internacionalmente como uma IBA (Important Bird and Biodiversity Area), ou seja, uma área prioritária para conservação da biodiversidade de aves, pela BirdLife International.

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