POLÍCIA CIVIL REALIZA OPERAÇÃO CONTRA LAVAGEM DE MILÍCIA DO RIO

Equipes estão em endereço do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Até o momento, dois homens foram presos, incluindo o alvo principal da ação.

O braço financeiro da milícia no Rio de Janeiro é alvo da operação da Polícia Civil realizada na manhã desta quinta-feira em endereços do estado e de Minas Gerais. A Operação Contaminação tem como objetivo o cumprimento de um mandado de prisão e 42 de busca e apreensão. Até as 9h, dois homens foram presos, incluindo o principal alvo que, de acordo com o g1, foi identificado como Cleber Oliveira da Silva, o Clebinho. Ele é um dos responsáveis pelo esquema de lavagem de dinheiro do grupo chefiado por Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho.

Clebinho foi preso em casa, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por agentes da Delegacia Especializada em Combate ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD). Ele foi detido em 2017. As informações são do g1.

O segundo homem foi detido em flagrante por posse ilegal de arma de fogo durante cumprimento do mandado de busca e apreensão.

Entre os endereços que são alvos da ação estão postos de gasolina, lojas de conveniência e outros estabelecimentos, além de imóveis residenciais. Foram decretadas medidas constritivas, como o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens e arresto de valores até R$ 93 milhões, bem como a quebra de sigilos fiscal e bancário. Até o momento, os cerca de 200 agentes que participam da ação apreenderam joias, armas, munição, veículos, documentos e dinheiro em espécie.

As equipes do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) têm apoio de agentes da Polícia Civil de Minas Gerais e técnicos de uma concessionária de energia elétrica.

Segundo a Polícia Civil, durante investigações sobre a milícia chefiada por Zinho, descobriu-se que integrantes do braço financeiro do grupo possuem patrimônio incompatível com seus rendimentos, e são, principalmente, proprietários de postos de gasolina e lojas de conveniência. Através desses negócios, a milícia lavava o dinheiro recebido de extorsões e de outros crimes, como taxas de segurança, agiotagem, comércio ilegal de combustíveis, tráfico de armas e exploração do transporte alternativo e de máquinas caça-níquéis.

Durante as investigações, segundo a especializada, foram identificados carros importados e imóveis de luxo em nome de outras pessoas que tem ligação com a milicia.

Clebinho, de acordo com reportagem, possui um patrimônio incompatível com seus rendimentos: três apartamentos, uma mansão em Búzios, um terreno em Teresópolis, veículos, três motoaquáticas e uma lancha.

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