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16 REGIÕES DA UCRÂNIA FORAM ATACADAS PELA RÚSSIA

presidente ucraniano diz que “cidadãos podem usar arma para defender território.

Após semanas de tensão, a Rússia atacou a Ucrânia nas primeiras horas da madrugada desta quinta-feira (24), gerando reações de líderes mundiais e da Otan. Explosões e sirenes foram ouvidas em pelo menos 16 regiões do país, incluindo a capital, Kiev, e em áreas separatistas do leste ucraniano. 

Autoridades da Ucrânia informaram que pelo menos 50 soldados russos morreram e seis aviões também russos teriam sido destruídos. Além disso, ao menos 40 soldados ucranianos também teriam morrido. Não há confirmação oficial do número de mortes até o momento.

Na manhã desta quinta, longas filas se formaram nas principais avenidas de Kiev com moradores tentando deixar a região. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou a população para defender o país e disse que “cidadãos podem utilizar armas para defender território”.

Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

O que você precisa saber sobre o ataque

Nas primeiras horas da madrugada desta quinta-feira (24), Putin ordenou um ataque no leste da Ucrânia, em regiões que ele reconheceu como independentes; as forças russas invadiram a Ucrânia por terra, ar e mar;

O ataque acontece em pelo menos 16 regiões, incluindo a capital Kiev;

Autoridades ucranianas dizem que pelo menos 50 russos foram mortos e seis aviões teriam sido abatidos no leste do país; depois, foi divulgado que 40 soldados ucranianos também morreram. Não há número oficial de mortes divulgado até o momento;

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, autorizou cidadãos a pegarem armas para defender o país e pediu doação de sangue;

Longas filas foram registradas nesta manhã em Kiev nas principais rodovias, com moradores tentando deixar o país;

Países da Europa Central iniciaram os preparativos para receber pessoas que fogem da Ucrânia;

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que Washington e seus aliados imporiam “sanções severas” sobre o que ele chamou de “guerra premeditada” de PutinA China rejeitou chamar os movimentos da Rússia sobre a Ucrânia de “invasão” e pediu a todos os lados que exerçam moderação;

A Bélgica pediu que a União Europeia pare de emitir vistos para russos;

Países da Europa acionam Artigo 4º da Otan para lançar consultas sobre a situação — o que poderia desencadear uma resposta conjunta;

Otan reforçará forças no flanco leste da aliança, anuncia secretário-geral;

Líderes europeus como Boris Johnson, Emmanuel Macron e Ursula von der Leyen prometem duros ataques econômicos contra a Rússia;

A Ucrânia luta contra forças russas ao longo de praticamente toda a sua fronteira com a Rússia. Segundo o Ministério da Defesa ucraniano, às 15h do horário local – 10h pelo horário de Brasília –, “a luta continuava ao longo de toda a linha de contato”.

A pasta também afirmou que 4 mísseis balísticos foram lançados na direção sudoeste a partir de Belarus, país aliado da Rússia.

Houve conflito nas regiões de Sumy, Kharkiv, Kherson, Odessa e em um aeroporto militar perto de Kiev, informou um conselheiro do gabinete presidencial.

A autoridade ucraniana disse temer que as forças russas pudessem ser lançadas por via aérea no país e depois tentar penetrar no distrito governamental de Kiev.

O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse que os guardas de fronteira ucranianos abandonaram todas as instalações na fronteira russo-ucraniana, segundo a agência de notícias Interfax.

Civis armados

Horas após o ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, concedeu uma entrevista coletiva liberando o uso de armas para “defender o território“. Ele pediu doação de sangue e afirmou que todos que estivessem preparados para defender o país deveriam se apresentar às forças militares. Veja algumas das principais frases.

Não temos oponentes políticos agora. Somos todos cidadãos de um país maravilhoso e defendemos nossa liberdade… Nós temos armas defensivas para defender nossa soberania… Qualquer pessoa, esteja pronta para defender seu Estado em praças ou cidades”.

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