O pregão eletrônico foi desenvolvido pela Câmara Municipal para atender os 13 políticos do município.
A licitação para contratação de uma empresa especializada em segurança armada pessoal para os vereadores de Saquarema, na Região dos Lagos, vai ser realizada no dia 6 de fevereiro. O pregão eletrônico foi desenvolvido pela Câmara Municipal para atender os 13 políticos do município. O valor total estimado é de R$ 2 milhões e 120 mil.
Os seguranças vão cumprir 44 horas de trabalho por semana. De segunda à quinta-feira, os profissionais vão entrar às 8h e sair às 18h. Já na sexta-feira, a saída será liberada uma hora antes.
A justificativa dada pela Câmara é que a segurança pessoal armada vai assegurar a integridade física em diferentes situações. O contrato é de 12 meses, mas pode ser prorrogado por até 10 anos.
Segundo o edital de licitação, os profissionais poderão promover a segurança de todas as autoridades e pessoas indicadas dentro da Casa Legislativa; acompanhar todas as pessoas e autoridades indicadas em deslocamentos no Estado do Rio; e acompanhar a autoridade e parentes em deslocamentos e eventos externos, inclusive conduzindo veículo, sempre que solicitado, e abastecer os veículos.
A empresa contratada deverá fornecer pistola semi-automática, munição, colete balístico e uniforme de trabalho aos seguranças: dois ternos completos serão entregues no período de 12 meses, assim como quatro camisas sociais, meias, gravata, cinto, sapato, calça, camisa pólo e tênis.
O critério para a licitação será o de menor preço oferecido.
Mas, para o empresário Silvio Fernandes, o município de Saquarema carece de serviços básicos, como saneamento básico no bairro Mombaça.
No início do ano, o município de Saquarema também foi envolvido em outra polêmica. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, foi nomeado como Subsecretário de Segurança e Ordem Pública. Ele foi candidato ao cargo de vereador em 2024, mas não conseguiu se eleger.
Em 2020, Queiroz foi denunciado por envolvimento em um suposto esquema de rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio. No entanto, o mérito do caso não chegou a ser julgado após a anulação das provas que faziam parte da acusação.
Procurada, a Câmara Municipal de Saquarema ainda não se posicionou. A reportagem também questionou a Prefeitura de Saquarema sobre os problemas citados, mas ainda não obteve retorno.