“Acredito em Deus, mas nos próximos dias vai acontecer algo que vai nos salvar no Brasil. Tenho certeza disso.” Falou presidente.
Em conversa com apoiadores na manhã desta quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que, “nos próximos dias, vai acontecer algo que vai nos salvar no Brasil”. A declaração foi dada pelo chefe do Executivo após ele fazer críticas ao Judiciário e citar as “ditaduras” de Cuba e Venezuela.
“Qual a diferença de uma ditadura feita pelas armas, como a gente vê em Cuba, Venezuela, em outros países, e uma ditadura que vem pelas canetas? Qual a diferença? Nenhuma. Vocês sabem que isso está acontecendo no Brasil. Acredito em Deus, mas nos próximos dias vai acontecer algo que vai nos salvar no Brasil. Tenho certeza disso“, afirmou o presidente.
A fala foi proferida depois que um apoiador disse que faria uma oração para que Bolsonaro se curasse de sua obstrução intestinal. O cidadão citou a facada levada pelo presidente em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora, em Minas Gerais, durante a campanha eleitoral.
No ano passado, a Polícia Federal reabriu as investigações sobre o ataque, para identificar quem financiou a defesa do autor da agressão, Adélio Bispo de Oliveira. A diligência foi retomada após decisão do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).
Em 3 janeiro último, Bolsonaro voltou a ser internado por obstrução intestinal. Ele recebeu alta dois dias depois. Na ocasião, o médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o chefe do Executivo desde o atentado, afirmou que há riscos de novas obstruções intestinais, embora tenha rechaçado a realização de cirurgias diretas e dito que a preferência é por tratamento clínico.
“Temos chance de ter novamente? Temos. Vamos operar ou vamos deixar o tratamento clínico resolver? Normalmente, nós tratamos o cliente como a gente gostaria de ser tratado”, disse o médico. “Se eu tivesse o problema dele, não gostaria que me operasse. Se operar, como a barriga dele é muito inflamada, devido a infecções e sangramento, tudo o que aconteceu, existe chance de aderir novamente, em outro lugar, e obrigar a uma outra cirurgia“, acrescentou.
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