Testemunhas afirmam que ele foi baleado por um vigilante após discussão sobre cobrança de taxa ilegal.
Rafael Silva de Souza, catador de materiais recicláveis de 25 anos, foi morto a tiros no lixão de Bongaba, em Magé-RJ. Segundo a família, ele foi assassinado após discutir com um vigia conhecido como França, que exigia pagamento ilegal para permitir o trabalho dos catadores.
O crime gerou protestos, com catadores queimando pneus em frente ao lixão. Testemunhas afirmaram que França recebeu ajuda para esconder o corpo. Sangue foi achado em uma máquina do local, que será periciada.
Policiais da 66ª DP, em investigação contínua ao desaparecimento do catador, identificaram um corpo na Serra de Petrópolis e constataram a identidade como o de Rafael Silva de Souza. O suspeito do assassinato está sendo procurado pela mesma unidade policial que deverá prendê-lo a qualquer momento para prestar depoimento sobre o caso.
A prefeitura de Magé exonerou o vigia, mas não comentou sobre a cobrança ilegal. A família exige justiça e o corpo de Rafael para um enterro digno.
Catador de recicláveis é assassinado após discutir com vigia em Magé
Rafael Silva de Souza, de 25 anos, foi morto a tiros nesta segunda-feira no lixão da comunidade de Bongaba, em Magé, na Baixada Fluminense. Catador de materiais recicláveis, Rafael teria se envolvido em uma discussão com um vigia identificado apenas como “França” — que exigia pagamento ilegal para permitir a entrada dos trabalhadores no local — e acabou sendo assassinado após recusar pagar novamente.
Como ocorreu o caso
Após a discussão inicial sobre o acesso irregular ao lixão, testemunhas afirmam que França sacou a arma e disparou contra Rafael;
Posteriormente, o corpo da vítima desapareceu do local, e rastros de sangue foram encontrados dentro de uma máquina;
Há relatos de que o vigia recebeu auxílio para deslocar o corpo da vítima.
Após a notícia do crime, catadores organizaram protestos na entrada do lixão. Pneus foram queimados em sinal de indignação e para exigir justiça.
Família cobra justiça
Os familiares da vítima exige que:
O corpo de Rafael seja devolvido à família para um enterro digno.
Que os envolvidos sejam responsabilizados na Justiça.
Este caso evidencia as condições precárias enfrentadas por catadores na Baixada Fluminense, que estão sujeitos a exploração e cobranças ilegais, muitas vezes sem respaldo institucional. As autoridades continuam as investigações e ainda não há atualizações sobre a identificação de cúmplices. A comunidade aguarda providências e aguarda pelo desfecho do caso.
Surgindo novas informações — como resultados da perícia, prisão de suspeitos ou posicionamento oficial da prefeitura —, atualizaremos nossos seguidores com os desdobramentos.