Na declaração final da Cúpula, os 28 líderes pediram um “novo esforço internacional” para “acabar com a guerra” na Síria, “que obrigou milhões de pessoas a abandonar seus lares”.
A União Europeia (EU) planeja aumentar o envio de dinheiro às agências da ONU para a gestão dos campos de refugiados nos países vizinhos da Síria e ampliar as negociações para deter a “possível” chegada de “milhões” de refugiados que fogem da guerra.
Os líderes da UE se comprometeram a aumentar o envio de dinheiro à Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), ao Programa Mundial de Alimentos e a outros órgãos da ONU encarregados dos campos de refugiados na Turquia, Jordânia e Líbano.
O presidente francês, François Hollande, anunciou que a França contribuirá com 100 milhões de euros nos próximos dois anos, enquanto o premier britânico David Cameron prometeu 137 milhões.
Na declaração final da Cúpula, os 28 líderes pediram um “novo esforço internacional” para “acabar com a guerra” na Síria, “que obrigou milhões de pessoas a abandonar seus lares”.
A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou que é preciso falar com o presidente sírio, Bashar al-Assad, para resolver o conflito. “Temos de falar com muitos atores, e isso inclui Al-Assad, mas outros também”.
“É preciso falar não apenas com os Estados Unidos, com a Rússia, mas também com os parceiros regionais importantes, o Irã, com países sunitas como a Arábia Saudita”, completou a chanceler.
Já o presidente francês, François Hollande, disse que “o futuro da Síria não pode passar por Bashar al-Assad”, estimando que “a transição terá sucesso apenas se ele deixar o cargo”.