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Treze homens são presos após manterem duas famílias reféns no Rio

Com os integrantes do bando foram apreendidos duas pistolas e drogas.

Treze homens foram presos após manterem duas famílias em cárcere privado em comidades da Zona Norte do Rio. As situações, que foram distintas, ocorreram em duas favelas: um dos casos ocorreu no Morro da Fé, no Complexo da Penha; e o outro aconteceu no Morro do Trem, em Vicente de Carvalho. De acordo com a Polícia Militar, os criminosos presos seriam fugitivos das favelas alvos da megaoperação das forças de segurança em favelas da Zona Norte.

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No Morro da Fé, policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) libertaram uma família que estava sob o domínio de criminosos armados. De acordo com os militares, eles resgataram um casal com duas crianças em uma residência no interior da comunidade.

Durante a ação, seis pessoas foram presas. Com elas, os policiais apreenderam um fuzil e três pistolas. Ninguém ficou ferido. Eles foram levados para a delegacia da área, 27ª DP (Vicente de Carvalho).

No período da tarde ocorreu situação semelhante no Morro do Trem. Segundo a corporação, policiais do batalhão de Irajá, o 41º BPM, prenderam sete bandidos que mantinham uma família um casal e o filho  como refém.

As vítimas, ainda conforme informou a PM, foi libertado após uma negociação com os policiais. A PM ressaltou que os criminosos seriam oriundos da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Com os integrantes do bando foram apreendidos duas pistolas e drogas. A exemplo do que ocorreu no Morro da Fé, ninguém ficou ferido.

Cinco pessoas morreram no Complexo da Penha durante a operaçãodeflagrada pelo Comando Conjunto na madrugada desta segunda-feira. Além da Penha, há equipes também nos complexos do Alemão e da Maré, também na Zona Norte.

De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), os militares realizam retirada de barreiras, além de revistas de pessoas, de veículos e checagem de antecedentes criminais. Já os policiais checam denúncias relativas ao tráfico de drogas e podem cumprir mandados judiciais. Ao todo, 4.270 agentes participam da operação.

Em redes sociais, moradores do Complexo da Penha falam em intensos tiroteios na comunidade. Há relatos, também, de que telefones celulares estão sendo revistados durante a ação. Os moradores contam que militares estão detendo pessoas que estão em grupos de WhatsApp da comunidade, onde são trocadas informações sobre a movimentação das equipes.

Fonte: Jornal Extra