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Três mortos, 16 presos, duas toneladas de drogas apreendidas e quatro fuzis

Dois suspeitos foram baleados logo no início da operação por policiais da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).

A operação do Comando de Operações Especiais (COE) no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, terminou com três suspeitos mortos, 16 presosmais de duas toneladas de drogas apreendidas, além da apreensão de quatro fuzis, neste sábado. A ação causou confronto ainda no fim da madrugada e assustou moradores das favelas da região.

Dois suspeitos foram baleados logo no início da operação por policiais da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), enquanto o terceiro foi ferido numa localidade conhecida como “Vacaria”. Todos foram socorridos no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiram.

Secretário da Polícia Militar reafirma retomada do programa das UPPs

coronel Rogério Figueredo de Lacerda, reafirmou o projeto de retomar a estruturação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Em antigo publicado no site da corporação, ele explicou que as bases das UPPs sofreram sucateamento nos últimos anos, mas recuperação delas já começou.

A perda contínua de recursos humanos e materiais observadas a partir da segunda metade desta década, aliada a promessas anteriores não cumpridas, enfraqueceu o programa das UPP justamente em um de seus principais pilares: a retomada de território em comunidades dominadas por agentes do crime organizado“, avaliou.

O coronel disse ter apoio integral do governador do estado, Wilson Witzel. “Essas ações estão sendo fundamentais para a reocupar o território perdido. Como era de se esperar, a retomada do espaço físico nessas comunidades tem encontrado resistência de criminosos fortemente armados, o que explica a ocorrência de confrontos”, escreveu.

O secretário avalia que a reativação das UPPs representa uma política não apenas de segurança pública, mas social. “Além da retomada do território, fator imprescindível para garantir o direito de ir e vir nas comunidades ainda sob o jugo de criminosos, a estratégia traçada mantém o viés de inclusão social e passou a estabelecer uma integração maior com as ações de segurança pública em geral.”

Ele explica que as UPPs trabalham hoje em conjunto com batalhões da Polícia Militar nas áreas onde estão localizadas, além da parceira da Polícia Civil. Figueiredo diz que a presença dos policiais das UPPs dentro das comunidades dá suporte nas incursões e operações da PM e dificulta a movimentação de criminosos no território, evitando guerras entre facções e “seus indesejáveis efeitos colaterais”.


Fonte: Jornal O Dia