Botafogo e flamengo mostram nas quatro linhas o potência sul americano.
No duelo entre os atuais campeões da América e Europa, brilhou a Estrela Solitária. Nesta quinta-feira (19), o Botafogo fez história e venceu o PSG por 1 a 0, no Rose Bowl, em Pasadena, pela Copa do Mundo de Clubes da Fifa. Igor Jesus fez o gol do Fogão.
A equipe francesa iniciou a partida como se esperava, com mais posse de bola e no ataque. Aos poucos, o Glorioso passou a ter as suas oportunidades. Aos 34 minutos da primeira etapa, Igor Jesus driblou Pacho, finalizou e fez um golaço, que garantiu uma dos episódios mais bonitos da vitoriosa história do Botafogo.
O triunfo também marca a quebra de um tabu para o futebol brasileiro. Foi a primeira vitória de um clube nacional sobre um europeu no Mundial de Clubes em quase 13 anos, sendo a última vez a conquista do Corinthians sobre o Chelsea, em 2012.
A estrela do Botafogo brilhou aos 35 minutos. Os franceses mostraram que também têm suas fraquezas: deram espaço, e Savarino lançou Igor Jesus, que driblou Pacho, chutou cruzado e contou com um desvio para enganar Donnarumma e marcar o gol do Fogão. A bola entrou nas mesmas traves onde Baggio perdeu o pênalti na final de 1994, para a conquista do tetracampeonato, um sinal de que o Rose Bowl é, de fato, um lugar onde brasileiros fazem história.
A equipe carioca segurou o ímpeto do PSG e foi ao intervalo em vantagem no placar.
Os franceses voltaram ao segundo tempo exercendo pressão. Aos seis minutos, Vitinha cabeceou na pequena área e John defendeu de peito. A resposta do Botafogo foi aos oito minutos. Vitinho cruzou na área, Igor Jesus finalizou de cabeça, mas Donnarumma defendeu no centro do gol.
O PSG se mandou ao ataque e trocava muitos passes na frente da defesa do Botafogo. A zaga do Fogão se postou bem e afastava as inúmeras bolas alçadas na grande área. O maior susto veio aos 33 minutos, quando Barcola aproveitou uma sobre e marcou, mas a arbitragem marcou impedimento.
Nos acréscimos, Kvratshelia teve boa oportunidade em cobrança de falta. O atacante georgiano bateu e a bola passou raspando o travessão. Passado o susto, o Botafogo segurou o ímpeto francês e saiu com a vitória histórica.
FLAMENGO; Bruno Henrique volta a marcar após mais de dois meses é o catalisador de jogo em que rubro-negro teve muito mais volume
A tônica do encontro entre Flamengo e Chelsea foi de um duelo que ficou equilibrado por mais tempo do que o devido. Afinal, em um segundo tempo perfeito, o rubro-negro superou um grave erro individual de Wesley na primeira etapa, e venceu os ingleses de virada por 3 a 1. A vitória emblemática coloca a equipe na liderança do grupo D da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. Pedro Neto abriu o placar, mas Bruno Henrique, Danilo e Wallace Yan deram os três pontos para os brasileiros na Filadélfia.
Filipe Luís fez o Flamengo tomar a iniciativa desde o primeiro minuto. Os Blues pareciam dar a bola e apostar nos contra-ataques e o rubro-negro se aproveitou para ocupar o campo de ataque. Porém, em um jogo de alto risco, Wesley vacilou quando não podia. Na sequência de escanteio ofensivo, fez passe equivocado para Pulgar quando era o último homem, e Neto disparou para sair de frente para Rossi e não perdoar.
Porém, em nenhum momento, o Flamengo deixou de desacreditar na própria proposta. O segundo tempo começou com a novidade de Bruno Henrique, e ele foi o catalisador da virada. Primeiro, voltando a marcar após mais de dois meses, após receber de Plata. Depois, servindo Danilo para a virada.
Os lances validaram o alto volume ofensivo que o Flamengo impôs, e que depois virou um jogo de controle. Por outro lado, o Chelsea se perdeu, e Nicolas Jackson foi expulso por falta violenta em Ayrton Lucas. No final, o garoto Wallace Yan deu números finais ao placar para a festa da torcida rubro-negra no estádio.