SEM PAGAMENTO DA PREFEITURA, PASSAGEM DE ÔNIBUS EM TERESÓPOLIS PODE IR A R$ 6,47

Empresas alertam para risco de colapso no transporte e aumento na tarifa de ônibus; servidores públicos protestam contra atraso no 13º salário.

A crise financeira que afeta Teresópolis, na Região Serrana do Rio, tem gerado impacto tanto no transporte público quanto no funcionalismo municipal. As empresas responsáveis pelo transporte público, Dedo de Deus e 1º de Março, emitiram um alerta sobre o risco de colapso do serviço e um possível aumento de 22% na tarifa de ônibus, caso a prefeitura não tome medidas para equilibrar as finanças do setor.

Atualmente, a passagem custa R$ 5,30, mas, segundo um estudo técnico realizado em agosto, o valor ideal seria de R$ 5,86. Com o acréscimo dos custos das gratuidades não financiadas pela prefeitura, a tarifa pode subir para R$ 6,47. As empresas alegam que quase 47% dos embarques são realizados por passageiros com gratuidade muito acima da média nacional, que é de 22,4% –, e que a falta de repasse por parte da prefeitura tem comprometido o equilíbrio financeiro do sistema, ameaçando sua continuidade e qualidade.

Além disso, o aumento do custo do óleo diesel e a previsão de reajuste salarial dos rodoviários pressionam ainda mais o setor. Sem uma solução, as empresas alertam que o sistema de transporte público de Teresópolis está à beira do colapso.

Protestos contra atraso no 13º salário
Paralelamente, a tensão também se estende ao funcionalismo público. Na última segunda-feira (23), servidores municipais realizaram o segundo protesto contra o não pagamento do 13º salário, que deveria ter sido quitado no dia 20 de dezembro. O atraso motivou manifestações em frente à prefeitura e até no restaurante do prefeito Vinicius Claussen (PL), onde servidores foram impedidos de realizar o protesto no último sábado (21).

Durante os atos, os manifestantes colaram cartazes na árvore de Natal da prefeitura, chamando o prefeito de “caloteiro”. O Sindicato dos Servidores Públicos (SindPMT) informou que entrou com uma Ação Civil Pública (ACP) contra a prefeitura no Plantão Judiciário, buscando uma solução imediata.

 

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