SECRETÁRIOS DE SAÚDE DO RIO NÃO VEEM MOTIVO DE PREOCUPAÇÃO COM SUBVARIANTE DA ÔMICRON

Alexandre Chieppe e Daniel Soranz,  afirmaram que a BA.2 se comporta da mesma maneira da variante.

Os secretários de Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe, e do Município do Rio, Daniel Soranz, não veem motivo de preocupação com a subvariante BA.2 da ômicron. Chieppe e Soranz deram entrevista ao Bom Dia Rio desta segunda-feira (7). Até sexta-feira (4), dois casos com a BA.2 tinham sido sequenciados no RJ, os dois na capital.

Na verdade, não é uma nova variante, é uma subvariante da ômicron. As características dela são muito semelhantes à da variante ômicron, ao ponto de ela não ser classificada como uma nova variante”, esclareceu Chieppe.

Os números mostram que o comportamento é muito semelhante ao da variante original, com essa característica de uma subida muito rápida e uma queda muito rápida dos casos”, continuou o secretário estadual de Saúde.

A gente não acredita que essas subvariantes apresentem uma transmissibilidade maior ou uma gravidade clinica maior. Eu acho que não é motivo de preocupação”, declarou Chieppe.

Soranz afirmou que os dois pacientes com a BA.2 estão bem. “Um está até assintomático”, disse.

Ainda de acordo com o secretário, a subvariante não começou a circular agora. “Uma dessas pessoas deve ter contraído na primeira semana de janeiro.

Essa subvariante se comporta da mesma maneira que a variante ômicron, não tem nenhuma possibilidade de alterar o cenário epidemiológico”, destacou.

Queda nos indicadores

Chieppe informou que há uma queda de 40% nos casos, em comparação a semanas atrás.

A gente viu uma clara redução na transmissão de Covid no RJ. Na Região Metropolitana é uma queda significativa. E o que tem ainda é uma interiorização. A gente vê a região Noroeste, Norte, com um aumento de casos ainda. Mas, no estado como um todo, uma queda importante”, detalhou.

A tendência, nas próximas semanas, é consolidar a queda e ver uma redução de óbitos, mostrando que a gente está saindo dessa quarta onda de transmissão no estado”, frisou.

A BA.2 no Brasil

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou, na noite desta sexta-feira (4), que identificou na capital fluminense dois casos da subvariante da ômicron chamada BA.2.

A detecção laboratorial foi feita pelo Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como referência para o tema junto ao Ministério da Saúde.

Outros dois casos foram confirmados no país, em São Paulo, segundo o Ministério da Saúde.

A Ásia e a Europa já registram um aumento de casos de Covid provocados pela BA.2.A recomendação é manter o distanciamento, fazer a higiene das mãos, tomar a vacina e usar máscaras da forma correta – ou seja, cobrindo o nariz e a boca.

O que é a BA.2?

À medida que os vírus se transformam em novas variantes, às vezes eles se dividem ou se ramificam em sub-linhagens. A variante delta, por exemplo, é composta por 200 subvariantes diferentes.

O mesmo movimento ocorreu com a ômicron, que inclui as linhagens BA.1, BA.2, BA.3 e B.1.1.529.

A BA.1 responde pela maioria dos casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 99% do DNA viral submetido ao banco de dados global GISAID (em 25 de janeiro de 2022) foi sequenciado como essa subvariante.

Não está claro onde ela se originou, mas a BA.1 foi detectada pela primeira vez em novembro, em sequências carregadas no banco de dados das Filipinas.

Íntegra da nota da SES:

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) , por meio do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS), informa que, desde 19 de dezembro de 2021, foram identificados por sequenciamento genômico 806 casos da variante Ômicron no estado.

Dessas, 32 amostras analisadas eram da linhagem BA.1.1 e dois casos da subvariante BA.2. Os casos foram encaminhados e estão em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde. 

A SES ressalta que após a Ômicron  se tornar a variante predominante em circulação no estado, o sequenciamento genômico passou a ser realizado apenas para monitoramento das mutações do vírus SARS-CoV2. Não há, até o momento, nenhum estudo que aponte as subvariantes da Ômicron como mais transmissíveis ou agressivas. 

A Secretaria reforça a importância da complementação do esquema vacinal contra a Covid-19 e a manutenção das medidas de enfrentamento, como o uso de máscara, lavagem das mãos e evitar locais com aglomeração.”

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