Crise financeira não deve atrapalhar prevenção, disse Alexandre Chieppe.

Em entrevista na manhã desta quarta-feira (3), o subsecretário de Vigilância em Saúde do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, afirmou que não está descartada a possibilidade de uma epidemia de chikungunya no verão deste ano. Ele alerta que, nesse período, é preciso redobrar a atenção com possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti.
“Há o risco de uma epidemia de chikungunya, isso não é possível descartar. O que resta a todos nós é intensificar as ações de prevenção, evitar a proliferação do mosquito para que não tenhamos um 2018 com dengue, zika e chikungunya”, explicou Chieppe.
Ainda assim, ele acredita que os problemas gerados pela dengue devem ser menores.

“O cenário de dengue hoje é, de certa forma, um cenário mais tranquilo, por conta da circulação do vírus da dengue, que é o mesmo desde 2011, intercalando com dengue 4. É muito pouco provável a entrada de um novo vírus. O que preocuparia seria a dengue 2 ou dengue 3”, destacou o subsecretário.
Crise não deve atrapalhar prevenção
Segundo Chieppe, o problema financeiro enfrentado pelo Rio de Janeiro não deve afetar a prevenção das doenças causadas pelo Aedes Aegypti. Segundo ele, os 92 municípios possuem planos de contingência prontos, com ações de prevenção e assistência estruturados.
O fim de fevereiro, março e abril são os meses onde a prevenção do mosquito deve ser mais intensificada. “O aumento da temperatura favorece a proliferação do mosquito e as chuvas que acontecem de forma isolada, praticamente todos os dias, também favorecem o aparecimento dos criadouros, já que ele gosta de água parada”.
Para conscientizar a população da importância de uma limpeza na casa e a remoção de locais que possam se tornar criadouros, o Governo criou a campanha: ‘Dez minutos contra o Aedes’.
“Lançamos a campanha dos ‘10 minutos contra o Aedes’. A campanha mostra que em 10 minutos por semana é possível livrar nossas casas de qualquer criadouro do mosquito. O vaso de planta, o vaso sanitário inutilizado, um balde num canto, um pneu, piscina, qualquer lugar que possa encontrar água parada, pode ser um criadouro”, contou Chieppe.
Fonte: G1
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