Equipes dos batalhões de Choque (BPChq) e de Ações com Cães (BAC) fazem uma operação na comunidade para combater o tráfico.
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Não pode ser normal acordar com o som de tiros e ter que se esconder no banheiro por medo de ser atingida por uma bala perdida. Já tentei vender meu apartamento, mas não consigo. Ninguém quer vir para cá. E eu estou chegando no meu limite. Nós não temos trégua contou uma moradora da Praça Seca.
Lá, a operação acontece no Morro da Barão. Equipes dos batalhões de Choque (BPChq) e de Ações com Cães (BAC) fazem uma operação na comunidade para combater o tráfico. Vídeos feitos mostram a violência do confronto: são dezenas de tiros sendo disparados sem parar.
No Complexo da Penha alvo de uma megaoperação das forças de segurança que começou na segunda-feira, os disparos começaram por volta das 5h30 e seguiram ao longo da manhã. O Comando Militar do Leste (CML) não comentou a situação.
Meu Deus, só orando muito para conseguir manter a sanidade. Porque é difícil, muito difícil viver assim. As autoridades negam, mas não tem como não dizer que é uma guerra, né? disse um morador do conjunto de favelas.
Os relatos sobre a manhã violenta se espalham nas redes sociais. Quem mora no Complexo da Serrinha, em Madureira, mostrou desespero ao comentar o confronto na comunidade, onde o 9º BPM (Rocha Miranda) faz uma operação:
“Misericórdia, Deus! Onde iremos parar, acordar com tantos tiros, pior que guerra, assustador!!!”, escreveu uma mulher.
De acordo com o aplicativo “Onde Tem Tiroteio – RJ”, além desses três locais, foram registrados disparos, também, em outros pontos da capital: Morro da Mineira, no Catumbi (Zona Norte); Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho (Zona Norte); Favela de Antares, em Santa Cruz (Zona Oeste); e bairro São Geraldo, em Campo Grande (Zona Oeste).
